Metade das novas empresas nascem auto-suficientes

07-10-2015
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As jovens organizações trazem notícias animadoras para o mundo empresarial: mais de 50% das startups conseguem dar início ao seu projeto sem necessidade de recorrer a fontes de financiamento. No entanto, daquelas que o procuraram, 27% revela ter tido dificuldades em obter mais capital.

Sobre as fontes preferênciais para obter ajudas financeiras, as respostas são claras: banca e Estado continuam a ser a escolha da maioria (77%) dos gestores das jovens empresas. Bolsa, fundos de capital de risco e Sociedade civil agregam as escolhas de apenas 23% dos empreendedores.

"Não existe carência de investimento nas startups. Falta, sim, mais 'smart money'", considera João Vasconcelos, CEO da Startup Lisboa. O diretor-executivo da incubadora diz que é necessário mais "investimento acompanhado de know-how, capaz de ajudar a crescer as firmas, tanto ao nível comercial, como de marketing e gestão. Sentimos falta de dinheiro vindo de investidores com experiências empresariais".

Sobre as fontes às quais as startups devem recorrer, João Vasconcelos afirma que a participação estatal é "essencial", e explica porquê: "O Estado arrisca muito mais que o privado. A Portugal Ventures faz investimentos que um banco nunca faria, porque tem muito mais critérios de avalaliação do negócio, desde a criação de postos de emprego aos impactos na economia". E acrescenta: "Não conheço uma política europeia de apoio ao investimento que não tenha uma intervenção forte do Estado".

Sobre os fatores que determinam o êxito de um novo projeto, João Vasconcelos diz que "não existem receitas para o sucesso", mas há "fatores comuns" entre as ideias bem-sucedidas. E enumera-os: "A equipa e a sua capacidade de resiliência e determinação, além do conhecimento do setor em que se pretende entrar, são componentes que transformam uma ideia numa grande empresa", conclui.

As jovens organizações trazem notícias animadoras para o mundo empresarial: mais de 50% das startups conseguem dar início ao seu projeto sem necessidade de recorrer a fontes de financiamento. No entanto, daquelas que o procuraram, 27% revela ter tido dificuldades em obter mais capital.

Sobre as fontes preferênciais para obter ajudas financeiras, as respostas são claras: banca e Estado continuam a ser a escolha da maioria (77%) dos gestores das jovens empresas. Bolsa, fundos de capital de risco e Sociedade civil agregam as escolhas de apenas 23% dos empreendedores.

"Não existe carência de investimento nas startups. Falta, sim, mais 'smart money'", considera João Vasconcelos, CEO da Startup Lisboa. O diretor-executivo da incubadora diz que é necessário mais "investimento acompanhado de know-how, capaz de ajudar a crescer as firmas, tanto ao nível comercial, como de marketing e gestão. Sentimos falta de dinheiro vindo de investidores com experiências empresariais".

Sobre as fontes às quais as startups devem recorrer, João Vasconcelos afirma que a participação estatal é "essencial", e explica porquê: "O Estado arrisca muito mais que o privado. A Portugal Ventures faz investimentos que um banco nunca faria, porque tem muito mais critérios de avalaliação do negócio, desde a criação de postos de emprego aos impactos na economia". E acrescenta: "Não conheço uma política europeia de apoio ao investimento que não tenha uma intervenção forte do Estado".

Sobre os fatores que determinam o êxito de um novo projeto, João Vasconcelos diz que "não existem receitas para o sucesso", mas há "fatores comuns" entre as ideias bem-sucedidas. E enumera-os: "A equipa e a sua capacidade de resiliência e determinação, além do conhecimento do setor em que se pretende entrar, são componentes que transformam uma ideia numa grande empresa", conclui.

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