O Cachimbo de Magritte: Magalhaníada

03-07-2011
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Depois de se ter descoberto esta miséria (graças ao José Paulo de Carvalho, um dos deputados mais bem preparados no conflito da Educação, como se pode ver aqui), teremos o senhor primeiro-ministro a penitenciar-se publicamente por ter andado tanta, tanta vez a arengar magalhanadas pelas escolas, usando as crianças para o seu chinfrim sempre risonhamente apalhaçado, arrastando a pobre ministra, em rigor mortis político, coitada, e fazendo das mesmas escolas (eram lugares de aprendizagem, lembram-se?) recintos para o seu estendal de propaganda mentirosa? Já que parece gostar tanto do pequeno Magalhães, quase ao ponto da parafilia política, andando sempre com ele, por assim dizer, na boca, gabando-se no parlamento das suas irrelevâncias, coitado, e apregoando como bufarinheiro ridículo a azulada maquineta em cimeiras de chefes de estado à south american way, tudo muito esbracejado e gritado e zangado e malhado nos incréus, já que é assim, não devia o senhor primeiro pedir-nos desculpa pelas figuras a que se tem prestado, envergonhando-nos a todos que, por mal dos nossos pecados, o temos de aturar? (É que o homem, mal ou mal, é o nosso primeiro-ministro.) Comportando-se ele como aqueles aldrabões itinerantes que apregoavam pelas aldeias uns frasquinhos luzidios com um líquido colorido que, berravam eles às gentes pasmadas, iriam curar todas as maleitas e que, afinal, não passavam de água com corante barato que nem para gargarejos presta, e fazendo-se ele rodear de uma jagunçada mimética, de mandíbula sempre saliente e cérebro ausente, que rosna ameaças garatujadas em analfabeto sempre que alguém se indispõe com os desvarios do bando, perante toda esta náusea instituída, há só uma coisa a fazer, urgente e indispensável: uma barrela em Outubro.


Depois de se ter descoberto esta miséria (graças ao José Paulo de Carvalho, um dos deputados mais bem preparados no conflito da Educação, como se pode ver aqui), teremos o senhor primeiro-ministro a penitenciar-se publicamente por ter andado tanta, tanta vez a arengar magalhanadas pelas escolas, usando as crianças para o seu chinfrim sempre risonhamente apalhaçado, arrastando a pobre ministra, em rigor mortis político, coitada, e fazendo das mesmas escolas (eram lugares de aprendizagem, lembram-se?) recintos para o seu estendal de propaganda mentirosa? Já que parece gostar tanto do pequeno Magalhães, quase ao ponto da parafilia política, andando sempre com ele, por assim dizer, na boca, gabando-se no parlamento das suas irrelevâncias, coitado, e apregoando como bufarinheiro ridículo a azulada maquineta em cimeiras de chefes de estado à south american way, tudo muito esbracejado e gritado e zangado e malhado nos incréus, já que é assim, não devia o senhor primeiro pedir-nos desculpa pelas figuras a que se tem prestado, envergonhando-nos a todos que, por mal dos nossos pecados, o temos de aturar? (É que o homem, mal ou mal, é o nosso primeiro-ministro.) Comportando-se ele como aqueles aldrabões itinerantes que apregoavam pelas aldeias uns frasquinhos luzidios com um líquido colorido que, berravam eles às gentes pasmadas, iriam curar todas as maleitas e que, afinal, não passavam de água com corante barato que nem para gargarejos presta, e fazendo-se ele rodear de uma jagunçada mimética, de mandíbula sempre saliente e cérebro ausente, que rosna ameaças garatujadas em analfabeto sempre que alguém se indispõe com os desvarios do bando, perante toda esta náusea instituída, há só uma coisa a fazer, urgente e indispensável: uma barrela em Outubro.

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