O Cachimbo de Magritte: A entrevista de MFL

24-01-2012
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Hoje ficamos com duas ideias concretas do que o PSD irá apresentar ao país nas próximas legislativas: a baixa de impostos e a suspensão da construção do TGV. São propostas objectivas e benéficas para o país. Nos próximos meses iremos conhecer o programa político que o PSD que vai a levar a votos. Mas além de boas ideias, é importante afinar a estratégia de comunicação, que até ao momento tem desiludido, como se tem visto pelas sondagens. Eu gostei da postura de MFL nesta entrevista. Pode ser um indício que algo vai mudar daqui para a frente.Registei também, e com satisfação, o sinal de pacificação interna que transpareceu das suas palavras. Ao referir que Pedro Passos Coelho está a trabalhar para o bem do PSD, MFL certificou que irá tentar comandar um partido unido nos difíceis combates que se aproximam. Obviamente nem todos terão lugar na carruagem (especialmente aqueles que fazem da política um campo de vingança pessoal), mas não consigo imaginar um PSD com capacidade para vencer as legislativas sem ter, por exemplo, Pedro Passos Coelho na linha da frente, talvez como candidato a cabeça de lista por Vila Real. Nestes casos, gosto de dar o exemplo americano. Obama só venceu porque teve ao seu lado, e diariamente, Hillary Clinton e todos os seus antigos rivais internos. Depois de ganhar as eleições dentro de um partido, o vencedor deve ser um unificador e aglutinador de todas as correntes e facções. MFL poderá estar a enveredar por esse caminho, depois de ter escolhido Pedro Santana Lopes para candidato a Lisboa.


Hoje ficamos com duas ideias concretas do que o PSD irá apresentar ao país nas próximas legislativas: a baixa de impostos e a suspensão da construção do TGV. São propostas objectivas e benéficas para o país. Nos próximos meses iremos conhecer o programa político que o PSD que vai a levar a votos. Mas além de boas ideias, é importante afinar a estratégia de comunicação, que até ao momento tem desiludido, como se tem visto pelas sondagens. Eu gostei da postura de MFL nesta entrevista. Pode ser um indício que algo vai mudar daqui para a frente.Registei também, e com satisfação, o sinal de pacificação interna que transpareceu das suas palavras. Ao referir que Pedro Passos Coelho está a trabalhar para o bem do PSD, MFL certificou que irá tentar comandar um partido unido nos difíceis combates que se aproximam. Obviamente nem todos terão lugar na carruagem (especialmente aqueles que fazem da política um campo de vingança pessoal), mas não consigo imaginar um PSD com capacidade para vencer as legislativas sem ter, por exemplo, Pedro Passos Coelho na linha da frente, talvez como candidato a cabeça de lista por Vila Real. Nestes casos, gosto de dar o exemplo americano. Obama só venceu porque teve ao seu lado, e diariamente, Hillary Clinton e todos os seus antigos rivais internos. Depois de ganhar as eleições dentro de um partido, o vencedor deve ser um unificador e aglutinador de todas as correntes e facções. MFL poderá estar a enveredar por esse caminho, depois de ter escolhido Pedro Santana Lopes para candidato a Lisboa.

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