Costa: “Não é uma questão de esquerda ou de direita, é uma questão de boa economia”

16-10-2014
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Três horas e meia depois do início dos trabalhos, que juntaram cerca de duas dezenas de economistas socialistas numa sala do Parlamento, António Costa falou brevemente sobre o Orçamento do Estado para 2015: “ao fim de 12 orçamentos, não há sinal de inversão da política económica”, disse, sublinhando que o Governo está “esgotado e não tem soluções”.

Depois de o vice-presidente do PSD Marco António Costa ter acusado esta tarde o futuro líder socialista de estar a encaminhar o PS para a extrema-esquerda, António Costa reagiu com incredulidade. “Deve ter perdido o norte e não sabe o que é a esquerda e o bom senso”, disse, acrescentando depois que o que o país precisa hoje é de “uma política económica de bom senso e de estabilidade que devolva a confiança aos agentes económicos”.

“Não é uma questão de esquerda ou de direita, é uma questão de boa economia”, afirmou.

Ainda sobre o orçamento ontem apresentado, Costa acusou o Governo de “não mostrar arrependimento pelo fanatismo orçamental“. Para o atual candidato do PS a primeiro-ministro, o aumento do défice admitido pelo Governo “resulta simplesmente da incapacidade do Governo de gerir bem as finanças públicas”, já que o documento revela “um novo corte do investimento público, um corte brutal na educação e a redução das prestações sociais”. O teto máximo imposto às despesas sociais substitutivas dos rendimentos do trabalho foi um dos pontos realçados pelo socialista como “preocupante”, na medida em que “são essas prestações sociais que apoiam as pessoas mais carenciadas”, diz.

Questionado sobre o facto de ter estado reunido com vários ex-governantes socialistas, nomeadamente responsáveis por pastas económicas, Costa relativizou a questão de ser ou não um bom cartão-de-visita para este novo ciclo do PS, e disse apenas que se tratou de um “conjunto vasto de economistas”, de várias áreas, que estiveram a “pensar e a discutir o futuro do país”.

António Costa e Eduardo Ferro Rodrigues estiveram esta quinta-feira reunidos com cerca de duas dezenas de economistas no Parlamento. O objetivo do encontro, que começou pelas 18h30 e que se prolongou até às 21h50 era discutir a situação económica e financeira do país.

Dentro da sala estavam pelo menos cinco são ex-governantes de José Sócrates. Trata-se de Emanuel dos Santos, ex-secretário de Estado do Orçamento, Sérgio Vasques, ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Costa Pina, ex-secretário de Estado do Tesouro e Finanças, Fernando Medina, ex-secretário de Estado do Emprego, Luís Campos e Cunha, ex-ministro das Finanças.

Além dos ex-governantes de Sócrates, estão também nomes como Brandão de Brito, Eduardo Paz Ferreira, Fernando Medina, ex-secretário de Estado do Emprego, João Cravinho, também ex-ministro socialista, João Leão, Luís Nazaré, Manuel Caldeira Cabral, Paulo Trigo Pereira, Pedro Lains, Ricardo Cabral, que assinou em julho uma proposta de reestruturação da dívida com Pedro Nuno Santos e Francisco Louçã. A comitiva conta também com as economistas e eurodeputadas Maria João Rodrigues e Elisa Ferreira.

Além dos 17 economistas apontados, estavam também reunidos com Costa e Ferro Rodrigues os deputados Pedro Nuno Santos, Vieira da Silva, e João Galamba, também economistas.

A iniciativa foi anunciada depois de o PS ter garantido que ia votar contra o Orçamento de Estado para 2015. Esta reunião ganhou maior importância porque surge na véspera da entrega da proposta socialista do projeto de resolução sobre a reestruturação da dívida pública. Mas sobre isso, Costa nada disse.

Três horas e meia depois do início dos trabalhos, que juntaram cerca de duas dezenas de economistas socialistas numa sala do Parlamento, António Costa falou brevemente sobre o Orçamento do Estado para 2015: “ao fim de 12 orçamentos, não há sinal de inversão da política económica”, disse, sublinhando que o Governo está “esgotado e não tem soluções”.

Depois de o vice-presidente do PSD Marco António Costa ter acusado esta tarde o futuro líder socialista de estar a encaminhar o PS para a extrema-esquerda, António Costa reagiu com incredulidade. “Deve ter perdido o norte e não sabe o que é a esquerda e o bom senso”, disse, acrescentando depois que o que o país precisa hoje é de “uma política económica de bom senso e de estabilidade que devolva a confiança aos agentes económicos”.

“Não é uma questão de esquerda ou de direita, é uma questão de boa economia”, afirmou.

Ainda sobre o orçamento ontem apresentado, Costa acusou o Governo de “não mostrar arrependimento pelo fanatismo orçamental“. Para o atual candidato do PS a primeiro-ministro, o aumento do défice admitido pelo Governo “resulta simplesmente da incapacidade do Governo de gerir bem as finanças públicas”, já que o documento revela “um novo corte do investimento público, um corte brutal na educação e a redução das prestações sociais”. O teto máximo imposto às despesas sociais substitutivas dos rendimentos do trabalho foi um dos pontos realçados pelo socialista como “preocupante”, na medida em que “são essas prestações sociais que apoiam as pessoas mais carenciadas”, diz.

Questionado sobre o facto de ter estado reunido com vários ex-governantes socialistas, nomeadamente responsáveis por pastas económicas, Costa relativizou a questão de ser ou não um bom cartão-de-visita para este novo ciclo do PS, e disse apenas que se tratou de um “conjunto vasto de economistas”, de várias áreas, que estiveram a “pensar e a discutir o futuro do país”.

António Costa e Eduardo Ferro Rodrigues estiveram esta quinta-feira reunidos com cerca de duas dezenas de economistas no Parlamento. O objetivo do encontro, que começou pelas 18h30 e que se prolongou até às 21h50 era discutir a situação económica e financeira do país.

Dentro da sala estavam pelo menos cinco são ex-governantes de José Sócrates. Trata-se de Emanuel dos Santos, ex-secretário de Estado do Orçamento, Sérgio Vasques, ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Costa Pina, ex-secretário de Estado do Tesouro e Finanças, Fernando Medina, ex-secretário de Estado do Emprego, Luís Campos e Cunha, ex-ministro das Finanças.

Além dos ex-governantes de Sócrates, estão também nomes como Brandão de Brito, Eduardo Paz Ferreira, Fernando Medina, ex-secretário de Estado do Emprego, João Cravinho, também ex-ministro socialista, João Leão, Luís Nazaré, Manuel Caldeira Cabral, Paulo Trigo Pereira, Pedro Lains, Ricardo Cabral, que assinou em julho uma proposta de reestruturação da dívida com Pedro Nuno Santos e Francisco Louçã. A comitiva conta também com as economistas e eurodeputadas Maria João Rodrigues e Elisa Ferreira.

Além dos 17 economistas apontados, estavam também reunidos com Costa e Ferro Rodrigues os deputados Pedro Nuno Santos, Vieira da Silva, e João Galamba, também economistas.

A iniciativa foi anunciada depois de o PS ter garantido que ia votar contra o Orçamento de Estado para 2015. Esta reunião ganhou maior importância porque surge na véspera da entrega da proposta socialista do projeto de resolução sobre a reestruturação da dívida pública. Mas sobre isso, Costa nada disse.

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