Maria Luís questiona credibilidade dos números usados nas propostas económicas do PS

07-10-2015
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A ministra das Finanças negou esta quarta-feira de tarde que o Executivo esteja a planear um corte de 600 milhões de euros nas pensões, assegurando que a solução para a sustentabilidade da Segurança Social não está fechada. À semelhança do primeiro-ministro, a governante apelou ao PS para mostrar se disponível para negociar.

"Não é um corte nas pensões. [Os 600 milhões de euros] são um impacto positivo na Segurança Social, estando completamente em aberto a solução para o corte na despesa e aumento da receita que não coloque em causa a sustentabilidade da Segurança Social, a qual não está assegurada, como o PS reconheceu no dia de ontem quando apresentou as suas propostas", afirmou Maria Luís Albuquerque, em resposta à intervenção de João Galamba.

"Acreditamos que, passadas as eleições, possamos dialogar com aqueles que negam resolver um problema que também reconhecem, para que façamos os ajustamentos que sejam necessários", prosseguiu a ministra.

O deputado do PS questionou se o corte de 600 milhões de euros nas pensões não teria impacto no consumo, acusando ainda o Executivo de ignorar no Programa de Estabilidade e no Programa Nacional de Reformas - relativo ao período entre 2015 e 2019 - alguns dados como a subida do desemprego e a quebra do investimento e as recentes críticas do Conselho de Finanças Públicas.

Em contrarresposta, Maria Luís Albuquerque apontou o dedo às propostas económicas do Partido Socialista, acusando-as de não terem as bases corretas.

"Olhando para aquele [PS] que apresentou ontem uma realidade passada que não é correta, o ano de 2014 não é o que os senhores lá têm. 2015 e 2016 não tem os dados mais recentes. Para 2017 vão buscar dados de outubro de 2014. No mínimo não se percebe", criticou.

Garantindo que o Governo parte de uma base macroeconómica consistente, Maria Luís Albuquerque disse que o parecer do Conselho de Finanças Públicas refere que as previsões do Executivo relativas a 2015 e 2016 "afiguram-se plausíveis".

"Nós partimos da realidade que existe e não de uma realidade ficcionada, partimos de uma abordagem prudente."

A ministra das Finanças negou esta quarta-feira de tarde que o Executivo esteja a planear um corte de 600 milhões de euros nas pensões, assegurando que a solução para a sustentabilidade da Segurança Social não está fechada. À semelhança do primeiro-ministro, a governante apelou ao PS para mostrar se disponível para negociar.

"Não é um corte nas pensões. [Os 600 milhões de euros] são um impacto positivo na Segurança Social, estando completamente em aberto a solução para o corte na despesa e aumento da receita que não coloque em causa a sustentabilidade da Segurança Social, a qual não está assegurada, como o PS reconheceu no dia de ontem quando apresentou as suas propostas", afirmou Maria Luís Albuquerque, em resposta à intervenção de João Galamba.

"Acreditamos que, passadas as eleições, possamos dialogar com aqueles que negam resolver um problema que também reconhecem, para que façamos os ajustamentos que sejam necessários", prosseguiu a ministra.

O deputado do PS questionou se o corte de 600 milhões de euros nas pensões não teria impacto no consumo, acusando ainda o Executivo de ignorar no Programa de Estabilidade e no Programa Nacional de Reformas - relativo ao período entre 2015 e 2019 - alguns dados como a subida do desemprego e a quebra do investimento e as recentes críticas do Conselho de Finanças Públicas.

Em contrarresposta, Maria Luís Albuquerque apontou o dedo às propostas económicas do Partido Socialista, acusando-as de não terem as bases corretas.

"Olhando para aquele [PS] que apresentou ontem uma realidade passada que não é correta, o ano de 2014 não é o que os senhores lá têm. 2015 e 2016 não tem os dados mais recentes. Para 2017 vão buscar dados de outubro de 2014. No mínimo não se percebe", criticou.

Garantindo que o Governo parte de uma base macroeconómica consistente, Maria Luís Albuquerque disse que o parecer do Conselho de Finanças Públicas refere que as previsões do Executivo relativas a 2015 e 2016 "afiguram-se plausíveis".

"Nós partimos da realidade que existe e não de uma realidade ficcionada, partimos de uma abordagem prudente."

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