Transtejo gasta milhares de euros na compra de jangadas controversas

19-01-2012
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Polémica

Imagem: Carla Silva Costa

A empresa responsável pelo transporte fluvial no rio Tejo está a proceder a uma alteração dos equipamentos de segurança. O objetivo é substituir as balsas pneumáticas por jangadas rígidas. O concurso público, que prevê que se gastem cerca de 15 mil euros na comprar destas jangadas, foi lançado em Março de 2010.

Assim sendo, em vez de os passageiros esperarem dentro de uma balsa pelo resgate, em caso de naufrágio, teriam de esperar sentados em cima da jangada com as pernas dentro de água ou ficar a flutuar agarrados à mesma.

O Sindicato de Mestrança e Marinhagem da Marinha Mercante, ouvido pelo Correio da Manhã, que avança com a notícia, levanta reservas quanto à segurança dos passageiros caso este sistema seja implementado.

Uma das questões passa pelo facto de os passageiros poderem sofrer de hipotermia enquanto esperam por socorro e, por consequência, larguem a jangada, sendo arrastados até ao mar.

As correntes fortes, o nevoeiro e o facto de, em alguns locais, o rio ter quase 15 quilómetros de largura, fazem com que os tripulantes dos ferries temam situações de hipotermia caso os passageiros tenham de esperar mais de meia hora por socorro.

Em segundo lugar, e como alerta Alexandre Delgado, secretário geral do sindicato, é muito difícil dizer a alguém que não saiba nadar que vai ter de esperar dentro de água para ser resgatado.

Por fim, a utilização destas jangadas pode ser proibida caso venha a ser aplicada, ainda este ano, a legislação da Convenção Marítima Mundial.

Polémica

Imagem: Carla Silva Costa

A empresa responsável pelo transporte fluvial no rio Tejo está a proceder a uma alteração dos equipamentos de segurança. O objetivo é substituir as balsas pneumáticas por jangadas rígidas. O concurso público, que prevê que se gastem cerca de 15 mil euros na comprar destas jangadas, foi lançado em Março de 2010.

Assim sendo, em vez de os passageiros esperarem dentro de uma balsa pelo resgate, em caso de naufrágio, teriam de esperar sentados em cima da jangada com as pernas dentro de água ou ficar a flutuar agarrados à mesma.

O Sindicato de Mestrança e Marinhagem da Marinha Mercante, ouvido pelo Correio da Manhã, que avança com a notícia, levanta reservas quanto à segurança dos passageiros caso este sistema seja implementado.

Uma das questões passa pelo facto de os passageiros poderem sofrer de hipotermia enquanto esperam por socorro e, por consequência, larguem a jangada, sendo arrastados até ao mar.

As correntes fortes, o nevoeiro e o facto de, em alguns locais, o rio ter quase 15 quilómetros de largura, fazem com que os tripulantes dos ferries temam situações de hipotermia caso os passageiros tenham de esperar mais de meia hora por socorro.

Em segundo lugar, e como alerta Alexandre Delgado, secretário geral do sindicato, é muito difícil dizer a alguém que não saiba nadar que vai ter de esperar dentro de água para ser resgatado.

Por fim, a utilização destas jangadas pode ser proibida caso venha a ser aplicada, ainda este ano, a legislação da Convenção Marítima Mundial.

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