Oposição questiona continuidade de secretário de Estado do Tesouro

06-08-2013
marcar artigo

Joaquim Pais Jorge tentou vender "swaps" ao governo de Sócrates com o argumento de que iriam melhorar o aspecto das contas públicas.

Depois de a revista Visão ter divulgado que Joaquim Pais Jorge terá tentado vender três contratos swap ao governo de José Sócrates quando trabalhava no Citigroup, Bloco de Esquerda e PCP pedem a demissão do secretário de Estado. Já o PS, aconselha Pais Jorge a ponderar seriamente "se considera que continua a ter condições para exercer funções".

O coordenador do Bloco de Esquerda (BE) João Semedo pediu hoje a demissão do secretário de Estado do Tesouro, Joaquim Pais Jorge, durante a apresentação do candidato do partido à Câmara da Marinha Grande.

"A transparência manda que este secretário de Estado seja demitido", sustentou João Semedo. É que para o coordenador do BE, "quem fez isto não tem condições para ser hoje secretário de Estado e muito menos para, em nome do Estado e do interesse público, gerir um dossier tão complexo".

O caso dos contratos ‘swap' continua a "adquirir contornos escabrosos", frisou o bloquista, acrescentando que "temos uma ministra que contratou ‘swaps' enquanto gestora de uma empresa pública e temos agora um secretário de estado que, enquanto gestor de um banco, vendia esses contratos ‘swap'. Ou seja, no mesmo governo temos quem os comprava e quem os vendia", assinalou.

O PCP também pede a demissão de Joaquim Pais Jorge. Bernardino Soares lembra que o PCP já pediu a demissão da própria ministra das Finanças e que o actual secretário de Estado do Tesouro também não pode continuar. Uma exigência que tem por base as revelações feitas pela revista Visão.

Do lado do PS, o deputado João Galamba do PS não pede a demissão do secretário de Estado do Tesouro, mas exige que o primeiro-ministro explique porque escolheu Joaquim Pais Jorge. Por seu lado, Eurico Dias aconselha Pais Jorge a ponderar seriamente "se considera que continua a ter condições para exercer funções". O membro do secretariado do PS afirma que a notícia deixa o secretário de Estado numa "situação muito fragilizada", tendo agora a obrigação de "explicar se acha que este tipo de instrumentos deve ser utilizada para ocultar dívida pública".

Joaquim Pais Jorge tentou vender "swaps" ao governo de Sócrates com o argumento de que iriam melhorar o aspecto das contas públicas.

Depois de a revista Visão ter divulgado que Joaquim Pais Jorge terá tentado vender três contratos swap ao governo de José Sócrates quando trabalhava no Citigroup, Bloco de Esquerda e PCP pedem a demissão do secretário de Estado. Já o PS, aconselha Pais Jorge a ponderar seriamente "se considera que continua a ter condições para exercer funções".

O coordenador do Bloco de Esquerda (BE) João Semedo pediu hoje a demissão do secretário de Estado do Tesouro, Joaquim Pais Jorge, durante a apresentação do candidato do partido à Câmara da Marinha Grande.

"A transparência manda que este secretário de Estado seja demitido", sustentou João Semedo. É que para o coordenador do BE, "quem fez isto não tem condições para ser hoje secretário de Estado e muito menos para, em nome do Estado e do interesse público, gerir um dossier tão complexo".

O caso dos contratos ‘swap' continua a "adquirir contornos escabrosos", frisou o bloquista, acrescentando que "temos uma ministra que contratou ‘swaps' enquanto gestora de uma empresa pública e temos agora um secretário de estado que, enquanto gestor de um banco, vendia esses contratos ‘swap'. Ou seja, no mesmo governo temos quem os comprava e quem os vendia", assinalou.

O PCP também pede a demissão de Joaquim Pais Jorge. Bernardino Soares lembra que o PCP já pediu a demissão da própria ministra das Finanças e que o actual secretário de Estado do Tesouro também não pode continuar. Uma exigência que tem por base as revelações feitas pela revista Visão.

Do lado do PS, o deputado João Galamba do PS não pede a demissão do secretário de Estado do Tesouro, mas exige que o primeiro-ministro explique porque escolheu Joaquim Pais Jorge. Por seu lado, Eurico Dias aconselha Pais Jorge a ponderar seriamente "se considera que continua a ter condições para exercer funções". O membro do secretariado do PS afirma que a notícia deixa o secretário de Estado numa "situação muito fragilizada", tendo agora a obrigação de "explicar se acha que este tipo de instrumentos deve ser utilizada para ocultar dívida pública".

marcar artigo