Recordando o manifesto pela despesa pública

07-11-2013
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Recordando o manifesto pela despesa pública

Em Junho de 2009 um conjunto de personalidades defendia que Portugal para sair da crise tinha que aumentar o investimento (gerador de emprego mas não necessariamente de retorno financeiro) e a despesa pública:

Nesse sentido, para além da intervenção reguladora no sistema financeiro, a estratégia pública mais eficaz assenta numa política orçamental que assuma o papel positivo da despesa e sobretudo do investimento, única forma de garantir que a procura é dinamizada e que os impactos sociais desfavoráveis da crise são minimizados. Os recursos públicos devem ser prioritariamente canalizados para projectos com impactos favoráveis no emprego, no ambiente e no reforço da coesão territorial e social: reabilitação do parque habitacional, expansão da utilização de energias renováveis, modernização da rede eléctrica, projectos de investimento em infra-estruturas de transporte úteis, com destaque para a rede ferroviária, investimentos na protecção social que combatam a pobreza e que promovam a melhoria dos serviços públicos essenciais como saúde, justiça e educação.

Este manifesto, escrito há apenas 6 meses, é, pela sua capacidade de prever os problemas futuros, um motivo de orgulho, quer para os académicos signatários, quer para toda a academia nacional. Felizmente, o nome dos signatários ficou registado para a posteridade.

Recordando o manifesto pela despesa pública

Em Junho de 2009 um conjunto de personalidades defendia que Portugal para sair da crise tinha que aumentar o investimento (gerador de emprego mas não necessariamente de retorno financeiro) e a despesa pública:

Nesse sentido, para além da intervenção reguladora no sistema financeiro, a estratégia pública mais eficaz assenta numa política orçamental que assuma o papel positivo da despesa e sobretudo do investimento, única forma de garantir que a procura é dinamizada e que os impactos sociais desfavoráveis da crise são minimizados. Os recursos públicos devem ser prioritariamente canalizados para projectos com impactos favoráveis no emprego, no ambiente e no reforço da coesão territorial e social: reabilitação do parque habitacional, expansão da utilização de energias renováveis, modernização da rede eléctrica, projectos de investimento em infra-estruturas de transporte úteis, com destaque para a rede ferroviária, investimentos na protecção social que combatam a pobreza e que promovam a melhoria dos serviços públicos essenciais como saúde, justiça e educação.

Este manifesto, escrito há apenas 6 meses, é, pela sua capacidade de prever os problemas futuros, um motivo de orgulho, quer para os académicos signatários, quer para toda a academia nacional. Felizmente, o nome dos signatários ficou registado para a posteridade.

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