Passeio-me pelo Jugular e deparo-me com uma série de posts (Miguel Vale de Almeida, Palmira F. Silva, João Galamba) que, a propósito do conflito Israelo-palestiniano, assumem a posição inatacável, a posição de quem reconhecendo a distribuição mais ou menos equitativa dos erros em conflito (ou a enorme complexidade da questão, na formulação da Palmira) se coloca acima da discussão para denunciar a clubite reinante. Não é que estejam falhos de razão, não estão, mas o que a mim me incomoda, mais ainda que do que a sobranceria discursiva do olhar-de-deus, é o modo como conseguem negligenciar a desproporção das relações de poder para se enlevarem com as facilidades da simetria
Passeio-me pelo Jugular e deparo-me com uma série de posts (Miguel Vale de Almeida, Palmira F. Silva, João Galamba) que, a propósito do conflito Israelo-palestiniano, assumem a posição inatacável, a posição de quem reconhecendo a distribuição mais ou menos equitativa dos erros em conflito (ou a enorme complexidade da questão, na formulação da Palmira) se coloca acima da discussão para denunciar a clubite reinante. Não é que estejam falhos de razão, não estão, mas o que a mim me incomoda, mais ainda que do que a sobranceria discursiva do olhar-de-deus, é o modo como conseguem negligenciar a desproporção das relações de poder para se enlevarem com as facilidades da simetria