No Arte da Fuga, António Amaral ficou muito perturbado com o jornalismo de causas que Fernanda Câncio terá aplicado a Pedro Arroja. Parece que a f. é incapaz de apreender conceitos de nível superior, como os que são produzidos pelo académico impoluto: conceitos enunciados subtilmente, como a bondade da raça branca em geral e de Pinto da Costa em particular, o desprezo pelos pobres, a humanidade da pena de morte, e até as virtudes económicas da escravatura.António Amaral não afirma que o professor Arroja tenha sido deturpado ou impedido de dizer alguma coisa. Não: o que parece incomodá-lo é exactamente o oposto. O que parece perturbar António Amaral, nesse jornalismo de causas que denuncia, é a sua capacidade de pôr os Pedro Arroja deste mundo a revelar exactamente aquilo que pensam, e aquilo que são.
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No Arte da Fuga, António Amaral ficou muito perturbado com o jornalismo de causas que Fernanda Câncio terá aplicado a Pedro Arroja. Parece que a f. é incapaz de apreender conceitos de nível superior, como os que são produzidos pelo académico impoluto: conceitos enunciados subtilmente, como a bondade da raça branca em geral e de Pinto da Costa em particular, o desprezo pelos pobres, a humanidade da pena de morte, e até as virtudes económicas da escravatura.António Amaral não afirma que o professor Arroja tenha sido deturpado ou impedido de dizer alguma coisa. Não: o que parece incomodá-lo é exactamente o oposto. O que parece perturbar António Amaral, nesse jornalismo de causas que denuncia, é a sua capacidade de pôr os Pedro Arroja deste mundo a revelar exactamente aquilo que pensam, e aquilo que são.