Cravo de Abril: O DEVEDOR DE PROMESSAS

01-07-2011
marcar artigo


SEM SURPRESASOntem, no decorrer da reunião da Comissão Nacional do PS, Sócrates disse que só em Janeiro decidirá se sim ou não haverá referendo sobre o Tratado Porreiro Pá.A notícia não constitui surpresa.É claro que Sócrates não decidirá nada: limiar-se-á a fazer o que os patrões europeus ordenarem.Como, descaradamente e sem corar, sublinhou o porta-voz do PS, Vitalino Canas, «a decisão terá que ter em conta o que outros países decidirem», tanto mais que «se Portugal avançasse pela consulta popular, isso poderia ter efeito de contágio noutros países, aumentando as hipóteses de o Tratado nunca entrar em vigor (basta um país não o ratificar para isso acontecer)».E, digo eu, isto de a democracia se espalhar por contágio é um perigo tremendo...Estamos, assim , perante mais uma exibição de desavergonhada acção rastejante dos lacaios do grande capital europeu.Como é sabido, Sócrates fez da promessa de referendar o Tratado uma das suas bandeiras na campanha eleitoral que o levou a primeiro-ministro.Depois, os patrões disseram que não há referendo para ninguém. Perante tal decisão, Sócrates deu o dito por não dito e meteu a promessa numa das muitas gavetas de que o PS dispõe, todas atulhadas de trocatintismos da mesma família.E de tal forma o actual líder do PS se tem mostrado especialista na matéria que bem pode ser cognominado de o devedor de promessas.Na referida reunião da Comissão Nacional do PS, segundo o DN apenas uma voz se manifestou favorável ao referendo.Ana Gomes pronunciou-se pela não realização da consulta popular. E Manuel Alegre, também: «qualquer das formas de ratificação do Tratado é legítima»: disse ele, na sua voz forte de esquerda.Também nestes casos, sem surpresas: os alegres & Cia., continuam a cumprir diligentemente, em tudo o que é essencial, o seu papel de avalizadores da prática de direita do PS.Em nome da «esquerda», é claro...


SEM SURPRESASOntem, no decorrer da reunião da Comissão Nacional do PS, Sócrates disse que só em Janeiro decidirá se sim ou não haverá referendo sobre o Tratado Porreiro Pá.A notícia não constitui surpresa.É claro que Sócrates não decidirá nada: limiar-se-á a fazer o que os patrões europeus ordenarem.Como, descaradamente e sem corar, sublinhou o porta-voz do PS, Vitalino Canas, «a decisão terá que ter em conta o que outros países decidirem», tanto mais que «se Portugal avançasse pela consulta popular, isso poderia ter efeito de contágio noutros países, aumentando as hipóteses de o Tratado nunca entrar em vigor (basta um país não o ratificar para isso acontecer)».E, digo eu, isto de a democracia se espalhar por contágio é um perigo tremendo...Estamos, assim , perante mais uma exibição de desavergonhada acção rastejante dos lacaios do grande capital europeu.Como é sabido, Sócrates fez da promessa de referendar o Tratado uma das suas bandeiras na campanha eleitoral que o levou a primeiro-ministro.Depois, os patrões disseram que não há referendo para ninguém. Perante tal decisão, Sócrates deu o dito por não dito e meteu a promessa numa das muitas gavetas de que o PS dispõe, todas atulhadas de trocatintismos da mesma família.E de tal forma o actual líder do PS se tem mostrado especialista na matéria que bem pode ser cognominado de o devedor de promessas.Na referida reunião da Comissão Nacional do PS, segundo o DN apenas uma voz se manifestou favorável ao referendo.Ana Gomes pronunciou-se pela não realização da consulta popular. E Manuel Alegre, também: «qualquer das formas de ratificação do Tratado é legítima»: disse ele, na sua voz forte de esquerda.Também nestes casos, sem surpresas: os alegres & Cia., continuam a cumprir diligentemente, em tudo o que é essencial, o seu papel de avalizadores da prática de direita do PS.Em nome da «esquerda», é claro...

marcar artigo