PS "perplexo" com críticas de Passos a proposta da TSU

05-06-2015
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PS "perplexo" com críticas de Passos a proposta da TSU

Ontem 19:50 Lusa

Já hoje é o orçamento do Estado que financia a Segurança Social, diz Galamba.

O dirigente do PS João Galamba afirmou-se hoje "perplexo" com a crítica do primeiro-ministro às propostas socialistas para a Segurança Social, considerando que "aparentemente" Passos Coelho ignora que o Orçamento do Estado já financia o sistema.

Esta posição foi transmitida à agência Lusa por João Galamba, após Pedro Passos Coelho ter criticado a proposta do PS que prevê compensar por transferências do Orçamento do Estado uma redução das contribuições dos trabalhadores que, eventualmente, gere quebra de receitas no sistema de Segurança Social, considerando que isso, a concretizar-se, será feito à custa de impostos atuais ou futuros.

"É com perplexidade que recebemos essa declaração do primeiro-ministro, porque aparentemente ele não sabe que o Orçamento do Estado já hoje é o garante último do pagamento de pensões. Desde 2012 que o Governo de Passos Coelho transfere todos os anos mais de 800 milhões de euros para financiar as pensões actuais", apontou o membro do Secretariado Nacional do PS.

João Galamba acusou depois o actual Governo de ter sido o primeiro que, "na sequência do brutal aumento de impostos e da brutal austeridade, criou um défice contributivo no sistema de Segurança Social".

"As políticas de cortes salariais e de destruição do emprego retiraram do sistema de Segurança Social cerca de oito mil milhões de euros. A diferença é que o PS não se propõe a destruir emprego e cortar salários, mas, antes, investir na sustentabilidade do sistema de Segurança Social", contrapôs o dirigente socialista.

Neste ponto, João Galamba defendeu que os socialistas pretendem estimular o investimento e a criação de emprego e melhorar os salários, combatendo a precariedade no mercado laboral.

"Isso é defender a sustentabilidade do sistema de Segurança Social", advogou, antes de referir que o PS, pelo contrário, "recusa a lógica sacrificial do primeiro-ministro baseada nos cortes".

"Ao contrário do brutal aumento de impostos feito pelo atual primeiro-ministro, o PS apresenta propostas que são conhecidas dos portugueses, já que resultaram de um trabalho rigoroso, publicamente reconhecido pela sua credibilidade", acrescentou.

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Ontem 19:50 Lusa

Já hoje é o orçamento do Estado que financia a Segurança Social, diz Galamba.

O dirigente do PS João Galamba afirmou-se hoje "perplexo" com a crítica do primeiro-ministro às propostas socialistas para a Segurança Social, considerando que "aparentemente" Passos Coelho ignora que o Orçamento do Estado já financia o sistema.

Esta posição foi transmitida à agência Lusa por João Galamba, após Pedro Passos Coelho ter criticado a proposta do PS que prevê compensar por transferências do Orçamento do Estado uma redução das contribuições dos trabalhadores que, eventualmente, gere quebra de receitas no sistema de Segurança Social, considerando que isso, a concretizar-se, será feito à custa de impostos atuais ou futuros.

"É com perplexidade que recebemos essa declaração do primeiro-ministro, porque aparentemente ele não sabe que o Orçamento do Estado já hoje é o garante último do pagamento de pensões. Desde 2012 que o Governo de Passos Coelho transfere todos os anos mais de 800 milhões de euros para financiar as pensões actuais", apontou o membro do Secretariado Nacional do PS.

João Galamba acusou depois o actual Governo de ter sido o primeiro que, "na sequência do brutal aumento de impostos e da brutal austeridade, criou um défice contributivo no sistema de Segurança Social".

"As políticas de cortes salariais e de destruição do emprego retiraram do sistema de Segurança Social cerca de oito mil milhões de euros. A diferença é que o PS não se propõe a destruir emprego e cortar salários, mas, antes, investir na sustentabilidade do sistema de Segurança Social", contrapôs o dirigente socialista.

Neste ponto, João Galamba defendeu que os socialistas pretendem estimular o investimento e a criação de emprego e melhorar os salários, combatendo a precariedade no mercado laboral.

"Isso é defender a sustentabilidade do sistema de Segurança Social", advogou, antes de referir que o PS, pelo contrário, "recusa a lógica sacrificial do primeiro-ministro baseada nos cortes".

"Ao contrário do brutal aumento de impostos feito pelo atual primeiro-ministro, o PS apresenta propostas que são conhecidas dos portugueses, já que resultaram de um trabalho rigoroso, publicamente reconhecido pela sua credibilidade", acrescentou.

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