"S&P desautoriza argumentos de Passos Coelho sobre o programa do PS"

20-09-2015
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O PS considera que a análise da Standard & Poor's (S&P) à dívida pública portuguesa põe em causa os argumentos que a coligação usa para criticar o programa socialista, ao defender que são "improváveis" desvios significativos ou reversões de políticas.

"Essa é a maior desautorização dos argumentos do primeiro-ministro sobre o programa do PS", disse ao Económico o secretário-nacional socialista João Galamba.

Galamba explica que do ponto de vista da S&P, que olha para a sustentabilidade da dívida, "a mudança de Governo não implica uma alteração de enquadramento".

O que, na opinião do secretário-nacional, significa que os argumentos de Passos - quando tenta colar o PS ao Syriza - não colhem junto dos analistas da S&P.

Esta visão da agência de notação vem assim "confirmar o que o PS diz no seu programa" - que é possível fazer uma política alternativa dentro das regras europeias, acrescenta Galamba.

No relatório, a S&P considera que "apesar das eleições poderem resultar num cenário político mais fragmentado, continuamos a pensar que desvios significativos ou reversões das políticas são improváveis, reflectindo um consenso político relativamente forte e, até à data, a ausência de novos partidos populistas que poderiam ameaçar a tradicional tendência pró-europeia dos partidos políticos portugueses".

Além disso, os analistas melhoraram a notação de Portugal de BB para BB+ com ‘outlook' estável. A agência melhorou a notação a 16 dias das eleições, mas o ‘rating' fica ainda em ‘lixo' (está a um nível da saída).

Galamba considera que "é obviamente melhor subir do que descer" na classificação atribuída, mas defende que "não é propriamente um sucesso" terminar a legislatura com o rating das três principais agências em nível de lixo.

Ainda mais quando, na campanha eleitoral para as eleições de 2011, Carlos Moedas afirmou que logo que este Governo tomasse posse a dívida pública portuguesa sairia de lixo, lembra João Galamba.

O PS considera que a análise da Standard & Poor's (S&P) à dívida pública portuguesa põe em causa os argumentos que a coligação usa para criticar o programa socialista, ao defender que são "improváveis" desvios significativos ou reversões de políticas.

"Essa é a maior desautorização dos argumentos do primeiro-ministro sobre o programa do PS", disse ao Económico o secretário-nacional socialista João Galamba.

Galamba explica que do ponto de vista da S&P, que olha para a sustentabilidade da dívida, "a mudança de Governo não implica uma alteração de enquadramento".

O que, na opinião do secretário-nacional, significa que os argumentos de Passos - quando tenta colar o PS ao Syriza - não colhem junto dos analistas da S&P.

Esta visão da agência de notação vem assim "confirmar o que o PS diz no seu programa" - que é possível fazer uma política alternativa dentro das regras europeias, acrescenta Galamba.

No relatório, a S&P considera que "apesar das eleições poderem resultar num cenário político mais fragmentado, continuamos a pensar que desvios significativos ou reversões das políticas são improváveis, reflectindo um consenso político relativamente forte e, até à data, a ausência de novos partidos populistas que poderiam ameaçar a tradicional tendência pró-europeia dos partidos políticos portugueses".

Além disso, os analistas melhoraram a notação de Portugal de BB para BB+ com ‘outlook' estável. A agência melhorou a notação a 16 dias das eleições, mas o ‘rating' fica ainda em ‘lixo' (está a um nível da saída).

Galamba considera que "é obviamente melhor subir do que descer" na classificação atribuída, mas defende que "não é propriamente um sucesso" terminar a legislatura com o rating das três principais agências em nível de lixo.

Ainda mais quando, na campanha eleitoral para as eleições de 2011, Carlos Moedas afirmou que logo que este Governo tomasse posse a dívida pública portuguesa sairia de lixo, lembra João Galamba.

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