gravidade intermedia: da arte de latoeiro

30-06-2011
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Debate sobre a miséria na SIC-N. Moderado pelo jornalista sem beiças mais magro do País, um que agora está na berra. Debate entre quem? Não. Com quem.Com o ex-presidente do Belenenses (o novito que lá esteve enquanto não houve mais nada que o hienizasse mais), com uma espécie de Telmo Correia (em mais esguio e com mais cabelo) do PSD, com um comunista penteado como o Domingos Paciência - mas sem nuances-, com um bloquista que me pareceu empenhado (os bloquistas parecem-me sempre empenhados, até Joana Amaral Dias me parece sempre isso mesmo, embora tenha um sotaque execrável, que nem é bem de Cascais nem bem de lado nenhum, é apenas afectado) e o João Galamba.O jornalista é daqueles que interrompe minutadamente para contrapor. Suponho que contrapor se escreve, ainda, assim. Não o aprecio, ao jornalista: não por contrapor, não por me parecer que o faz minutadamente, mas pelo ar de encomenda que lhe enfeita o minutado contraponto. O ex-presidente do Belenenses sorriu duma forma que ele próprio há-de definir como, vá lá, superior, quase sempre que o tipo do PC e o novato do Bloco usaram da palavra. Chegou a sorrir, também, das opiniões de Galamba, mas escuso-me de interpretar adicionais sorrisos deste promissor e esclarecido jovem ex-presidente e, ainda menos, a dificílima linha de pensamento de qualquer ex-presidente do Belenenses, jovem ou idoso. Ainda mais deste: de facto, este ex-presidente do Belenenses parece-me sempre um tipo demasiado novo para a barba que usa e demasiado cheio de dentes para a boca que tem. Coisas quase de dentisteria e de barbeiros, mas que me assustam: "caramba, este tipo manda qualquer coisa neste País!", costumo "pesadelar" eu, às vezes. Poucas.Como me acontece quase sempre que oiço palavras ditas por pessoas de ar atento e de olhos limpos, retive o que escutei e vi de João Galamba. Peço uma muito relativa desculpa pela parcialidade, por não explicar os motivos da minha retenção (quem viu e ouviu, ouviu e viu - eu súmulas não faço) e, sobretudo, por não pôr hoje música.Escutai a última, a que aqui pus há uns dias. É bonita.


Debate sobre a miséria na SIC-N. Moderado pelo jornalista sem beiças mais magro do País, um que agora está na berra. Debate entre quem? Não. Com quem.Com o ex-presidente do Belenenses (o novito que lá esteve enquanto não houve mais nada que o hienizasse mais), com uma espécie de Telmo Correia (em mais esguio e com mais cabelo) do PSD, com um comunista penteado como o Domingos Paciência - mas sem nuances-, com um bloquista que me pareceu empenhado (os bloquistas parecem-me sempre empenhados, até Joana Amaral Dias me parece sempre isso mesmo, embora tenha um sotaque execrável, que nem é bem de Cascais nem bem de lado nenhum, é apenas afectado) e o João Galamba.O jornalista é daqueles que interrompe minutadamente para contrapor. Suponho que contrapor se escreve, ainda, assim. Não o aprecio, ao jornalista: não por contrapor, não por me parecer que o faz minutadamente, mas pelo ar de encomenda que lhe enfeita o minutado contraponto. O ex-presidente do Belenenses sorriu duma forma que ele próprio há-de definir como, vá lá, superior, quase sempre que o tipo do PC e o novato do Bloco usaram da palavra. Chegou a sorrir, também, das opiniões de Galamba, mas escuso-me de interpretar adicionais sorrisos deste promissor e esclarecido jovem ex-presidente e, ainda menos, a dificílima linha de pensamento de qualquer ex-presidente do Belenenses, jovem ou idoso. Ainda mais deste: de facto, este ex-presidente do Belenenses parece-me sempre um tipo demasiado novo para a barba que usa e demasiado cheio de dentes para a boca que tem. Coisas quase de dentisteria e de barbeiros, mas que me assustam: "caramba, este tipo manda qualquer coisa neste País!", costumo "pesadelar" eu, às vezes. Poucas.Como me acontece quase sempre que oiço palavras ditas por pessoas de ar atento e de olhos limpos, retive o que escutei e vi de João Galamba. Peço uma muito relativa desculpa pela parcialidade, por não explicar os motivos da minha retenção (quem viu e ouviu, ouviu e viu - eu súmulas não faço) e, sobretudo, por não pôr hoje música.Escutai a última, a que aqui pus há uns dias. É bonita.

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