portugal dos pequeninos: VIGIAR E PUNIR

27-01-2012
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O dr. Alberto Costa "lança" a sua cartilhazinha contra a corrupção. De acordo com o "guião", os funcionários públicos estão na linha da frente da denúncia e desse "combate". Estão mesmo, digamos, "obrigados" a "bufar" o menor indício de corrupção ou aparentada. Acontece que, por dever de ofício, todos os funcionários públicos - desde o cantoneiro de cemitério até ao mais ilustre catedrático da academia pública - estão vinculados a esse dever de carácter disciplinar geral e especial. É só percorrer a leizinha em vigor desde 1984. Por isso, este "guião" é esdrúxulo e corresponde a mais uma pequenina manobra de propaganda. Lá onde se esconde a verdadeira corrupção, um vulgar funcionário não tem acesso a menos que frequente a plutocracia em vigor ou seja membro de nomenclatura partidária. Mas, nesse caso, viverá naturalmente caladinho e sentadinho à mesa. Quanto à corrupção estilo "amiguismo", há muito que está consagrada informalmente pelo regime. Não é o patricarca socialista Almeida Santos quem recomenda "para os amigos, tudo, para os inimigos, nada, e, para os outros, cumpra-se a lei"?


O dr. Alberto Costa "lança" a sua cartilhazinha contra a corrupção. De acordo com o "guião", os funcionários públicos estão na linha da frente da denúncia e desse "combate". Estão mesmo, digamos, "obrigados" a "bufar" o menor indício de corrupção ou aparentada. Acontece que, por dever de ofício, todos os funcionários públicos - desde o cantoneiro de cemitério até ao mais ilustre catedrático da academia pública - estão vinculados a esse dever de carácter disciplinar geral e especial. É só percorrer a leizinha em vigor desde 1984. Por isso, este "guião" é esdrúxulo e corresponde a mais uma pequenina manobra de propaganda. Lá onde se esconde a verdadeira corrupção, um vulgar funcionário não tem acesso a menos que frequente a plutocracia em vigor ou seja membro de nomenclatura partidária. Mas, nesse caso, viverá naturalmente caladinho e sentadinho à mesa. Quanto à corrupção estilo "amiguismo", há muito que está consagrada informalmente pelo regime. Não é o patricarca socialista Almeida Santos quem recomenda "para os amigos, tudo, para os inimigos, nada, e, para os outros, cumpra-se a lei"?

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