portugal dos pequeninos: A "LEI DA ROLHA"

27-01-2012
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Os escribas e demais categorizados avaliadores do estado das coisas continuam insuflados com a chamada "lei da rolha". Esquecem-se que, daqui a duas semanas, noutro congresso do PSD, a coisa morrerá de morte natural e não se falará mais nisso. Porém, e segundo o Expresso, numa semana em que o preclaro Assis chegou a sugerir que o parlamento se pronunciasse sobre a "matéria", o governo de que o dito Assis é privilegiado apoiante pensa alegadamente em substituir Manuel Maria Carrilho (que, sozinho, vale bem mais que os deputados do PS todos juntos como se viu ontem naquele animalesco momento dos computadores) como embaixador de Portugal na UNESCO. E precisamente por causa de uma "lei da rolha" inventada circunstancialmente pela dupla Sócrates/Amado, em Setembro último, aquando da eleição do director-geral da organização. A dupla pretendia que Carrilho votasse num horrível egípcio dado à queima de livros e o embaixador, muito naturalmente, explicou-lhes a natureza da criatura o que não comoveu aquelas raras inteligências que o "obrigaram" a cumprir a ordem. Para o efeito, foi lá votar o número dois da embaixada - Carrilho, e bem, recusou prestar-se a fazer de bonzo útil - o que, conhecendo-se o "espírito" humanista e tolerante do actual 1º ministro e a irrelevância de Amado, deve ter ficado devidamente registado na mesquinha conta-corrente do mandarinato em vigor no qual tudo gira à volta do narcisismo doentio do chefe. Estamos, pois, falados sobre "leis da rolha".


Os escribas e demais categorizados avaliadores do estado das coisas continuam insuflados com a chamada "lei da rolha". Esquecem-se que, daqui a duas semanas, noutro congresso do PSD, a coisa morrerá de morte natural e não se falará mais nisso. Porém, e segundo o Expresso, numa semana em que o preclaro Assis chegou a sugerir que o parlamento se pronunciasse sobre a "matéria", o governo de que o dito Assis é privilegiado apoiante pensa alegadamente em substituir Manuel Maria Carrilho (que, sozinho, vale bem mais que os deputados do PS todos juntos como se viu ontem naquele animalesco momento dos computadores) como embaixador de Portugal na UNESCO. E precisamente por causa de uma "lei da rolha" inventada circunstancialmente pela dupla Sócrates/Amado, em Setembro último, aquando da eleição do director-geral da organização. A dupla pretendia que Carrilho votasse num horrível egípcio dado à queima de livros e o embaixador, muito naturalmente, explicou-lhes a natureza da criatura o que não comoveu aquelas raras inteligências que o "obrigaram" a cumprir a ordem. Para o efeito, foi lá votar o número dois da embaixada - Carrilho, e bem, recusou prestar-se a fazer de bonzo útil - o que, conhecendo-se o "espírito" humanista e tolerante do actual 1º ministro e a irrelevância de Amado, deve ter ficado devidamente registado na mesquinha conta-corrente do mandarinato em vigor no qual tudo gira à volta do narcisismo doentio do chefe. Estamos, pois, falados sobre "leis da rolha".

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