portugal dos pequeninos: A VACINA E O CHOQUE

27-01-2012
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Até os melhores espíritos estão a ser inoculados com a "vacina BPN" para umas eleições presidenciais sem política dentro. Em 1991, num debate presidencial na tv, Basílio Horta (esse mesmo) chamou "padrinho" a Mário Soares e Soares murmurou qualquer coisa acerca de um "negócio" com bananas, puxando de uns papéis, precisamente porque as eleições não tinham política dentro. Dias depois, Soares era monumentalmente reconduzido em Belém apesar do "padrinho", das bananas e da ausência da política. A "vacina BPN" tenta juntar ambos ("padrinho" e bananas) numa espécie de retrocesso civilizacional em matéria de escolha directa do Chefe de Estado, uma das boas "conquistas de Abril", porque falhou a política (Alegre é irremediavelmente nulo). Às esquerdas custa-lhes perder, pela segunda vez, as presidenciais precisamente para aquele que, por complexos de superioridade moral, política e de classe, mais detestam. Daí a "vacina". Cuidado com o choque anafilático.


Até os melhores espíritos estão a ser inoculados com a "vacina BPN" para umas eleições presidenciais sem política dentro. Em 1991, num debate presidencial na tv, Basílio Horta (esse mesmo) chamou "padrinho" a Mário Soares e Soares murmurou qualquer coisa acerca de um "negócio" com bananas, puxando de uns papéis, precisamente porque as eleições não tinham política dentro. Dias depois, Soares era monumentalmente reconduzido em Belém apesar do "padrinho", das bananas e da ausência da política. A "vacina BPN" tenta juntar ambos ("padrinho" e bananas) numa espécie de retrocesso civilizacional em matéria de escolha directa do Chefe de Estado, uma das boas "conquistas de Abril", porque falhou a política (Alegre é irremediavelmente nulo). Às esquerdas custa-lhes perder, pela segunda vez, as presidenciais precisamente para aquele que, por complexos de superioridade moral, política e de classe, mais detestam. Daí a "vacina". Cuidado com o choque anafilático.

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