portugal dos pequeninos: A FALSA RENTRÉE

27-01-2012
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Acabo de ver Medeiros Ferreira e Jaime Nogueira Pinto na sicn. São duas pessoas acima do imediatismo das mediocridades inteligentes e não inteligentes que ali costumam permanentemente "debater" a nação. Ambos colocaram no devido lugar "a crise do calçadão" à qual têm acudido personagens tão esquecíveis como irrelevantes como Canas ou Relvas. Parece que este fim de semana, em Mangualde, o PS terá o seu "momento calçadão" na pessoa do admirável líder. Depois será negociado o orçamento com Passos Coelho e não se fala mais nisso. Medeiros Ferreira concluiu, e bem, pela evidência de que as eleições presidenciais marcarão, mais do que quaisquer duodécimos, a rentrée falsamente entregue a actores de terceira linha. Ele - como eu, aliás, enquanto parte interessada - está convencido que o actual Chefe de Estado ganhará folgadamente o próximo acto eleitoral. É evidente que se pressente, como nos concertos ao ar livre de verão, que há para aí uns "Micaéis Carreira" mortinhos para assegurar os primeiros vinte minutos do espectáculo do pai. Refiro-me àquilo que Nogueira Pinto notou como a hipótese da emergência do famoso segundo candidato da "direita". A história, disse-o N. Pinto com manifesto acerto, está pejada de actos puramente estúpidos e politicamente nulos. E nós sabemos como a estupidez é sempre mais infinita do que qualquer infinito e que a pulsão "Ana Malhoa", na política doméstica, é demasiado forte. Mas, nessa altura, voltará a pergunta do costume - a quem é que V. confiava as chaves do carro e da casinha pagos a prestações com tanto sacrifício e com perspectivas de mais sacrifícios nos anos vindouros? Ao Micael? À Malhoa? Ao Obama de Viana de Castelo? Ao inscrito na "causa real"? Ao poetastro do dr. Louçã e da arq. ª Roseta?


Acabo de ver Medeiros Ferreira e Jaime Nogueira Pinto na sicn. São duas pessoas acima do imediatismo das mediocridades inteligentes e não inteligentes que ali costumam permanentemente "debater" a nação. Ambos colocaram no devido lugar "a crise do calçadão" à qual têm acudido personagens tão esquecíveis como irrelevantes como Canas ou Relvas. Parece que este fim de semana, em Mangualde, o PS terá o seu "momento calçadão" na pessoa do admirável líder. Depois será negociado o orçamento com Passos Coelho e não se fala mais nisso. Medeiros Ferreira concluiu, e bem, pela evidência de que as eleições presidenciais marcarão, mais do que quaisquer duodécimos, a rentrée falsamente entregue a actores de terceira linha. Ele - como eu, aliás, enquanto parte interessada - está convencido que o actual Chefe de Estado ganhará folgadamente o próximo acto eleitoral. É evidente que se pressente, como nos concertos ao ar livre de verão, que há para aí uns "Micaéis Carreira" mortinhos para assegurar os primeiros vinte minutos do espectáculo do pai. Refiro-me àquilo que Nogueira Pinto notou como a hipótese da emergência do famoso segundo candidato da "direita". A história, disse-o N. Pinto com manifesto acerto, está pejada de actos puramente estúpidos e politicamente nulos. E nós sabemos como a estupidez é sempre mais infinita do que qualquer infinito e que a pulsão "Ana Malhoa", na política doméstica, é demasiado forte. Mas, nessa altura, voltará a pergunta do costume - a quem é que V. confiava as chaves do carro e da casinha pagos a prestações com tanto sacrifício e com perspectivas de mais sacrifícios nos anos vindouros? Ao Micael? À Malhoa? Ao Obama de Viana de Castelo? Ao inscrito na "causa real"? Ao poetastro do dr. Louçã e da arq. ª Roseta?

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