Eleições no SPGL

10-07-2011
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Está a decorrer a campanha para os órgãos do Sindicato dos Professores da Grande Lisboa (SPGL), um dos maiores sindicatos do país, membro da FENPROF, a maior federação sindical de trabalhadores de Portugal, por sua vez membro da CGTP-IN, a maior central sindical nacional. Explicito estas afiliações para que se compreenda que as votações no SPGL são das mais significativas no quadro do movimento sindical unitário. As votações por correspondência já estão a decorrer. As mesas de voto estarão nas escolas no dia 19 de Maio.

As eleições no SPGL ocorrem também depois de um ano das maiores manifestações de professores (ou de qualquer grupo profissional) na história portuguesa, de meses de luta contra a política de uma Ministra de Educação autista, onde tem estado em causa não apenas a sempre referida avaliação dos professores, mas também a divisão da carreira (procurando dividir os professores), as cargas de trabalho não-docente exigidas ao professores que os afogam em burocracias, limitando o tempo de preparação das aulas, etc.

A grande presença de professores nas manifestações em Lisboa pode levar os mais distraídos a valorizar o trabalho de mobilização do SPGL. Na verdade a actual direcção do sindicato (Lista A nas eleições) pouco tem trabalhado nas escolas da sua região no sentido de contactar directamente os professores, de os informar, e dos os mobilizar para a luta. Tem tido posições ambíguas e hesitantes face às políticas da ME e à estratégia de luta. No quadro da FENPROF, o SPGL tem sido dos grandes sindicatos aquele que menos tem trabalhado para mobilizar os professores, tirando partido do trabalho central da FENPROF, de outros sindicatos, e da informação transmitida entre professores e através da comunicação social. Como exemplos da prestação da actual direcção refira-se a relativa escassez de informação distribuída nas escolas da região, a baixa mobilização activa para as acções reinvidicativas, e a postura fraca em torno da eleição de Mário Nogueira para secretário-geral da FENPROF, cuja liderança marcou um postura mais forte e unida dos professores, incluindo com outras forças sindicais e movimentos de professores, e uma postura de defesa dos professores inabalável.

Devo confessar que nestas eleições não sou parte neutra. Faço parte da Lista B, lista que se apresenta como alternativa a todos os órgãos do SPGL, em torno de um projecto de dignificação profissional, de defesa da escola pública, da unidade dos professores em torno da luta na defesa dos seus interesses, e com o objectivo de fazer do SPGL um sindicato mais interventivo, mais presente nas escolas: um sindicato de referência no seio da FENPROF.

Está a decorrer a campanha para os órgãos do Sindicato dos Professores da Grande Lisboa (SPGL), um dos maiores sindicatos do país, membro da FENPROF, a maior federação sindical de trabalhadores de Portugal, por sua vez membro da CGTP-IN, a maior central sindical nacional. Explicito estas afiliações para que se compreenda que as votações no SPGL são das mais significativas no quadro do movimento sindical unitário. As votações por correspondência já estão a decorrer. As mesas de voto estarão nas escolas no dia 19 de Maio.

As eleições no SPGL ocorrem também depois de um ano das maiores manifestações de professores (ou de qualquer grupo profissional) na história portuguesa, de meses de luta contra a política de uma Ministra de Educação autista, onde tem estado em causa não apenas a sempre referida avaliação dos professores, mas também a divisão da carreira (procurando dividir os professores), as cargas de trabalho não-docente exigidas ao professores que os afogam em burocracias, limitando o tempo de preparação das aulas, etc.

A grande presença de professores nas manifestações em Lisboa pode levar os mais distraídos a valorizar o trabalho de mobilização do SPGL. Na verdade a actual direcção do sindicato (Lista A nas eleições) pouco tem trabalhado nas escolas da sua região no sentido de contactar directamente os professores, de os informar, e dos os mobilizar para a luta. Tem tido posições ambíguas e hesitantes face às políticas da ME e à estratégia de luta. No quadro da FENPROF, o SPGL tem sido dos grandes sindicatos aquele que menos tem trabalhado para mobilizar os professores, tirando partido do trabalho central da FENPROF, de outros sindicatos, e da informação transmitida entre professores e através da comunicação social. Como exemplos da prestação da actual direcção refira-se a relativa escassez de informação distribuída nas escolas da região, a baixa mobilização activa para as acções reinvidicativas, e a postura fraca em torno da eleição de Mário Nogueira para secretário-geral da FENPROF, cuja liderança marcou um postura mais forte e unida dos professores, incluindo com outras forças sindicais e movimentos de professores, e uma postura de defesa dos professores inabalável.

Devo confessar que nestas eleições não sou parte neutra. Faço parte da Lista B, lista que se apresenta como alternativa a todos os órgãos do SPGL, em torno de um projecto de dignificação profissional, de defesa da escola pública, da unidade dos professores em torno da luta na defesa dos seus interesses, e com o objectivo de fazer do SPGL um sindicato mais interventivo, mais presente nas escolas: um sindicato de referência no seio da FENPROF.

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