FOLHA CDS

05-10-2015
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Nos últimos dias, fomos confrontados com afirmações inesperadas de líderes de partidos da oposição. Primeiro, António Costa apareceu num outdoor em que se destacava a palavra rigor, depois foi Jerónimo de Sousa, ao apresentar o programa eleitoral do PCP, a assumir-se pelo rigor das contas públicas. Apesar de inesperadas, estas afirmações não nos devem admirar demasiado. São tão conscientes e propositadas, quanto oportunistas.

Durante os primeiros anos do nosso governo a oposição apostou tudo na diabolização do rigor das contas públicas, explorando ao máximo os custos sociais da redução abrupta do défice, imposta pelos credores. Quem não se lembra da teoria da “espiral recessiva” ou, em versões mais elaboradas, da evocação da destruição criativa? Para esses partidos era claro que o processo de ajustamento não teria saída e que este governo não teria hipótese de concluir o seu mandato, quanto mais de disputar as próximas eleições.

Por essa altura, a palavra rigor era vista como uma ofensa. Privilegiava-se o seu efeito imediato e desprezava-se o seu contributo para o equilíbrio futuro. Acontece que, apesar dos custos sociais de um ajustamento imposto e mal negociado, a saída existiu e o rigor começou a dar frutos. A capacidade de financiamento do estado e sobretudo da economia portuguesa - conseguidas devido ao equilíbrio das contas públicas - permitiu iniciar um caminho de crescimento económico e recuperação do emprego.

Como as pessoas não são parvas, a palavra rigor tem hoje um “valor de mercado” bem mais alto. É por isso que aparece nos cartazes e nos discursos de quem nunca o defendeu, muito menos praticou. Nesse sentido é bom lembrar a todos os que tenham dúvidas, que foi a falta de rigor que impôs um ajustamento com tantos custos sociais. Assim sendo, quem teve a responsabilidade de conduzir o país a essa situação não tem legitimidade para invocar o rigor em seu benefício eleitoral.

Sejamos rigorosos e saibamos marcar a diferença.

Nos últimos dias, fomos confrontados com afirmações inesperadas de líderes de partidos da oposição. Primeiro, António Costa apareceu num outdoor em que se destacava a palavra rigor, depois foi Jerónimo de Sousa, ao apresentar o programa eleitoral do PCP, a assumir-se pelo rigor das contas públicas. Apesar de inesperadas, estas afirmações não nos devem admirar demasiado. São tão conscientes e propositadas, quanto oportunistas.

Durante os primeiros anos do nosso governo a oposição apostou tudo na diabolização do rigor das contas públicas, explorando ao máximo os custos sociais da redução abrupta do défice, imposta pelos credores. Quem não se lembra da teoria da “espiral recessiva” ou, em versões mais elaboradas, da evocação da destruição criativa? Para esses partidos era claro que o processo de ajustamento não teria saída e que este governo não teria hipótese de concluir o seu mandato, quanto mais de disputar as próximas eleições.

Por essa altura, a palavra rigor era vista como uma ofensa. Privilegiava-se o seu efeito imediato e desprezava-se o seu contributo para o equilíbrio futuro. Acontece que, apesar dos custos sociais de um ajustamento imposto e mal negociado, a saída existiu e o rigor começou a dar frutos. A capacidade de financiamento do estado e sobretudo da economia portuguesa - conseguidas devido ao equilíbrio das contas públicas - permitiu iniciar um caminho de crescimento económico e recuperação do emprego.

Como as pessoas não são parvas, a palavra rigor tem hoje um “valor de mercado” bem mais alto. É por isso que aparece nos cartazes e nos discursos de quem nunca o defendeu, muito menos praticou. Nesse sentido é bom lembrar a todos os que tenham dúvidas, que foi a falta de rigor que impôs um ajustamento com tantos custos sociais. Assim sendo, quem teve a responsabilidade de conduzir o país a essa situação não tem legitimidade para invocar o rigor em seu benefício eleitoral.

Sejamos rigorosos e saibamos marcar a diferença.

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