a-sul: TOMATES E A FALTA DELES

03-07-2011
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Sim, Tomates ... a noticía é do Expresso e demonstra que a vocação agricola de toda esta região Sul do Estuário do Tejo não se perdeu com a orientação politico - Industrial - Betonizadora tão ao gosto da politiica dominante ,em marcha há mais de trinta anos e que tem deixado o agora chamado de "Passivo ambiental" que urge reverter.Não deixa também de ser curioso, as recentes ¨preocupações¨ de Jerónimo de Sousa acerca do papel futuro da ANA na utilização dos terrenos da envolvente do NAER, o líder de um partido que é um grande proprietário imobiliário da região (Quinta da Atalaia por exemplo...) que defende a reconversão para imobiliário da antiga Siderurgia no Seixal ou o imobiliário que vai nascer no Bonfim em Setubal , ou o que nasceu a reboque do Centro de Estágios do Benfica no Seixal , o que fez nascer a aberração de Santa Marta de Corroios e em suma que tem fomentado a massificação urbana em toda a Região Sul do Tejo, por tudo isso e face a essa hipocrisia é de elogiar o projeto que passo a citar :Está a nascer em Alcochete a maior estufa da Europa para a produção biológica de tomate. São sete hectares que irão permitir ao grupo RAR a produção de tomate mesmo durante o Inverno, para colocar tanto nos mercados ibéricos como no Reino Unido e ainda noutros países do Norte da Europa. De acordo com Jack O'Brien, presidente executivo da Wight Salads Group (WSG), empresa do grupo RAR responsável pelo projecto de Alcochete, "actualmente temos já 20% da nossa produção total em modo biológico, mas com a criação da nova estufa atingiremos os 30%". A aposta da RAR na agricultura biológica continua e acaba de ser adquirida mais uma empresa do sector - a Vitacress - com sede em Inglaterra. Esta empresa é líder no Reino Unido e em Portugal na comercialização de saladas, sendo já o maior produtor europeu de agrião, espinafre e rúcula. Explora 1200 hectares distribuídos pelo Reino Unido, Portugal e Espanha. A empresa agora detida a 100% pelo grupo RAR tem uma uma forte presença no mercado das saladas embaladas, com destaque para as folhas jovens e inteiras, onde é reconhecida pela excelência e inovação dos seus produtos. Em 2007 a empresa, que dá trabalho a 1000 pessoas, teve um volume de negócios de €102 milhões. Quanto à WSG, que detém as estufas em Alcochete, emprega 900 pessoas e facturou €80 milhões em 2006. A WSG lidera a produção e comercialização de tomate para consumo no Reino Unido, com especial destaque para o tomate biológico. De acordo com dados fornecidos pelos responsáveis da empresa, a WSG detém actualmente uma quota de 15% do total de tomate fresco consumido naquele país e 55% ao nível do mercado do tomate biológico. Ao longo dos próximos cinco anos, a empresa estima duplicar a sua capacidade produtiva expandindo todas as actuais unidades de produção. O investimento neste projecto de expansão rondará os €37 milhões.


Sim, Tomates ... a noticía é do Expresso e demonstra que a vocação agricola de toda esta região Sul do Estuário do Tejo não se perdeu com a orientação politico - Industrial - Betonizadora tão ao gosto da politiica dominante ,em marcha há mais de trinta anos e que tem deixado o agora chamado de "Passivo ambiental" que urge reverter.Não deixa também de ser curioso, as recentes ¨preocupações¨ de Jerónimo de Sousa acerca do papel futuro da ANA na utilização dos terrenos da envolvente do NAER, o líder de um partido que é um grande proprietário imobiliário da região (Quinta da Atalaia por exemplo...) que defende a reconversão para imobiliário da antiga Siderurgia no Seixal ou o imobiliário que vai nascer no Bonfim em Setubal , ou o que nasceu a reboque do Centro de Estágios do Benfica no Seixal , o que fez nascer a aberração de Santa Marta de Corroios e em suma que tem fomentado a massificação urbana em toda a Região Sul do Tejo, por tudo isso e face a essa hipocrisia é de elogiar o projeto que passo a citar :Está a nascer em Alcochete a maior estufa da Europa para a produção biológica de tomate. São sete hectares que irão permitir ao grupo RAR a produção de tomate mesmo durante o Inverno, para colocar tanto nos mercados ibéricos como no Reino Unido e ainda noutros países do Norte da Europa. De acordo com Jack O'Brien, presidente executivo da Wight Salads Group (WSG), empresa do grupo RAR responsável pelo projecto de Alcochete, "actualmente temos já 20% da nossa produção total em modo biológico, mas com a criação da nova estufa atingiremos os 30%". A aposta da RAR na agricultura biológica continua e acaba de ser adquirida mais uma empresa do sector - a Vitacress - com sede em Inglaterra. Esta empresa é líder no Reino Unido e em Portugal na comercialização de saladas, sendo já o maior produtor europeu de agrião, espinafre e rúcula. Explora 1200 hectares distribuídos pelo Reino Unido, Portugal e Espanha. A empresa agora detida a 100% pelo grupo RAR tem uma uma forte presença no mercado das saladas embaladas, com destaque para as folhas jovens e inteiras, onde é reconhecida pela excelência e inovação dos seus produtos. Em 2007 a empresa, que dá trabalho a 1000 pessoas, teve um volume de negócios de €102 milhões. Quanto à WSG, que detém as estufas em Alcochete, emprega 900 pessoas e facturou €80 milhões em 2006. A WSG lidera a produção e comercialização de tomate para consumo no Reino Unido, com especial destaque para o tomate biológico. De acordo com dados fornecidos pelos responsáveis da empresa, a WSG detém actualmente uma quota de 15% do total de tomate fresco consumido naquele país e 55% ao nível do mercado do tomate biológico. Ao longo dos próximos cinco anos, a empresa estima duplicar a sua capacidade produtiva expandindo todas as actuais unidades de produção. O investimento neste projecto de expansão rondará os €37 milhões.

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