Fisco vendeu quase 39.000 bens penhorados em 2011

21-01-2012
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Impostos

Imagem: @Lusa

Segundo as estatísticas da Direção Geral de Impostos, que integra a recém-criada Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), o fisco vendeu 38.661 bens penhorados em 2011, um aumento de 6,6% em relação a 2010.

Os imóveis continuam a ser os bens mais vendidos - 73,5% do total de vendas -, tendo registado também um aumento de 5% face a 2010. Ao todo, foram vendidos 28.457 bens deste tipo no ano passado.

No segundo lugar das vendas ficaram outros valores e rendimentos (8.333, em 2011) que correspondem a vencimentos, pensões, rendas, veículos, recheios de imóveis, etc.

A compra de bens penhorados pode ser uma oportunidade em tempos de crise já que muitos bens estão disponíveis a preço de saldo. Atualmente, estão disponíveis para compra quase 35.000 bens. Desses, 20.000 são imóveis.

Além de casas para habitação e estabelecimentos comerciais, pode encontrar-se todo o tipo de bens com preços base que, em alguns casos, nem chegam a um euro. Máquinas de costura, balcões frigoríficos, máquina registadora para cafés, computadores, impressoras, pista de bowling, cadeiras, eletrodomésticos, e até caixotes de lixo.

Compra de imóveis penhorados compensa mas são precisos aluns cuidados

A Associação Portuguesa de Defesa do Consumidor (DECO) alerta para alguns cuidados a ter na compra de imóveis penhorados pelo fisco: verificar se está livre de herdeiros com direito de preferência, se não está sujeito a nenhum usufruto a favor de terceiros, ou mesmo a contrato de arrendamento.

A DECO aconselha ainda uma visita à casa para avaliar o estado, acessos e zona envolvente. As casas em mau estado são, "regra geral, bom negócio, mas convém avaliar o custo das obras e o mercado", alerta a associação.

No caso dos leilões, embora as entidades leiloeiras vendam imóveis penhorados através dos bancos, estas não garantem o crédito. A menos que tenha dinheiro ou crédito garantido, a DECO não aconselha a licitar já que poderá perder a caução (1.750 euros, no mínimo) se desistir. "Estipule o valor máximo pelo qual está disposto a licitar. Os leilões têm uma carga emocional muito grande, pelo que é fácil perder a noção do preço da casa", recomenda.

+ Como funcionam as penhoras?

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Segundo as estatísticas da Direção Geral de Impostos, que integra a recém-criada Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), o fisco vendeu 38.661 bens penhorados em 2011, um aumento de 6,6% em relação a 2010.

Os imóveis continuam a ser os bens mais vendidos - 73,5% do total de vendas -, tendo registado também um aumento de 5% face a 2010. Ao todo, foram vendidos 28.457 bens deste tipo no ano passado.

No segundo lugar das vendas ficaram outros valores e rendimentos (8.333, em 2011) que correspondem a vencimentos, pensões, rendas, veículos, recheios de imóveis, etc.

A compra de bens penhorados pode ser uma oportunidade em tempos de crise já que muitos bens estão disponíveis a preço de saldo. Atualmente, estão disponíveis para compra quase 35.000 bens. Desses, 20.000 são imóveis.

Além de casas para habitação e estabelecimentos comerciais, pode encontrar-se todo o tipo de bens com preços base que, em alguns casos, nem chegam a um euro. Máquinas de costura, balcões frigoríficos, máquina registadora para cafés, computadores, impressoras, pista de bowling, cadeiras, eletrodomésticos, e até caixotes de lixo.

Compra de imóveis penhorados compensa mas são precisos aluns cuidados

A Associação Portuguesa de Defesa do Consumidor (DECO) alerta para alguns cuidados a ter na compra de imóveis penhorados pelo fisco: verificar se está livre de herdeiros com direito de preferência, se não está sujeito a nenhum usufruto a favor de terceiros, ou mesmo a contrato de arrendamento.

A DECO aconselha ainda uma visita à casa para avaliar o estado, acessos e zona envolvente. As casas em mau estado são, "regra geral, bom negócio, mas convém avaliar o custo das obras e o mercado", alerta a associação.

No caso dos leilões, embora as entidades leiloeiras vendam imóveis penhorados através dos bancos, estas não garantem o crédito. A menos que tenha dinheiro ou crédito garantido, a DECO não aconselha a licitar já que poderá perder a caução (1.750 euros, no mínimo) se desistir. "Estipule o valor máximo pelo qual está disposto a licitar. Os leilões têm uma carga emocional muito grande, pelo que é fácil perder a noção do preço da casa", recomenda.

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