Olhar Português: Presidenciais 2006

30-06-2011
marcar artigo


Já não falta muito para as Presidenciais 2006, mas as política já não tem a influência que tinha nas conversas de café ou de paragem de autocarro de outrora. Fala-se mais da 1ª Companhia ou dos Morangos com Açucar do que se fala das Presidenciais. Será justo que isso aconteça? Eu penso que é justo e legítimo, mas não quer dizer que as pessoas não se interessem pela política. Contudo, os políticos é que fazem com que as pessoas façam perder o interesse.Adiante, desta vez temos muitos candidatos de esquerda e um de direita. Após algum tempo de reflexão tenho a minha preferência e possivelmente será nesse que irei votar. Com os candidatos que temos, já ouvimos muitas anedotas e piadas sobre eles, embora alguns comentários até tenho um quê de verdade. Porém, não é nesses boatos que se deve fazer a análise respectiva mas sim nas suas ideias, no seu passado e no momento presente.Comecemos então pelo único candidato de direita, Aníbal Cavaco Silva. Se a utilização de cartazes de rua muito semelhantes à última campanha de Sampaio é uma tentativa de plágio de sucesso, a imagem de pessoa fria, sem um sorriso e que sofre de febre de poder tem vindo a ser demonstrado nos debates e comentários sobre os seus opositores, não mostrando nada de novo sobre o que é ser Presidente da República. Há demasiados acontecimentos que assombram o seu passado (manifestações públicas que acabaram com violenta intervenção policial) que as pessoas tendem, infelizmente, a esquecer e que não abonam nada a seu favor.Mário Soares, antigo presidente tem agora um cartaz mp3. A tentar ser apelativo aos jovens, não o deixa de ser ridículo, bem como das suas aparições em público. Apesar do apoio do PS, o candidato em questão deveria acabar a carreira política em beleza e não de forma ignóbil. Para bem deste histórico do país, e de todos os portugueses, era bom que acabasse a sua peixeirada.Diziam que era um poeta utópico, mas até agora tem sido aquele que tem enfrentado as próximas eleições com maior preocupação social perante a crise que tanto agrava os portugueses. Numa altura em que o país está cada vez mais dividido entre ricos e pobres, Manuel Alegre é alguém que tem estado do lado dos pobres, mas de forma a tentar arranjar soluções para que o hiato diminua, ao contrário de Cavaco Silva que só pensa na economia do país e na forma de os ricos terem ainda mais dinheiro. Tal como os seus cartazes indicam, o Presidente deverá ser justo e fraterno com todo o Portugal.Jerónimo de Sousa, sendo o líder partidário mais recente do PCP e com melhor presença que Carlos Carvalhas não é o melhor ideologista para um país em crise, pois se o Estado já tem a despesa pública que tem, como seria com tudo desprivatizado??Francisco Louçã é uma imitação mais radical de Jerónimo de Sousa, excêntrico e sensacionalista na sua forma de falar.Ainda há muito para ver, mas pelo que se tem visto pelas sondagens, espero que os portugueses abram um pouco os olhos e dêm uma esperança à classe política e ao país não ficando em casa e apoiando quem realmente quer avançar com o país, de forma justa para todos.


Já não falta muito para as Presidenciais 2006, mas as política já não tem a influência que tinha nas conversas de café ou de paragem de autocarro de outrora. Fala-se mais da 1ª Companhia ou dos Morangos com Açucar do que se fala das Presidenciais. Será justo que isso aconteça? Eu penso que é justo e legítimo, mas não quer dizer que as pessoas não se interessem pela política. Contudo, os políticos é que fazem com que as pessoas façam perder o interesse.Adiante, desta vez temos muitos candidatos de esquerda e um de direita. Após algum tempo de reflexão tenho a minha preferência e possivelmente será nesse que irei votar. Com os candidatos que temos, já ouvimos muitas anedotas e piadas sobre eles, embora alguns comentários até tenho um quê de verdade. Porém, não é nesses boatos que se deve fazer a análise respectiva mas sim nas suas ideias, no seu passado e no momento presente.Comecemos então pelo único candidato de direita, Aníbal Cavaco Silva. Se a utilização de cartazes de rua muito semelhantes à última campanha de Sampaio é uma tentativa de plágio de sucesso, a imagem de pessoa fria, sem um sorriso e que sofre de febre de poder tem vindo a ser demonstrado nos debates e comentários sobre os seus opositores, não mostrando nada de novo sobre o que é ser Presidente da República. Há demasiados acontecimentos que assombram o seu passado (manifestações públicas que acabaram com violenta intervenção policial) que as pessoas tendem, infelizmente, a esquecer e que não abonam nada a seu favor.Mário Soares, antigo presidente tem agora um cartaz mp3. A tentar ser apelativo aos jovens, não o deixa de ser ridículo, bem como das suas aparições em público. Apesar do apoio do PS, o candidato em questão deveria acabar a carreira política em beleza e não de forma ignóbil. Para bem deste histórico do país, e de todos os portugueses, era bom que acabasse a sua peixeirada.Diziam que era um poeta utópico, mas até agora tem sido aquele que tem enfrentado as próximas eleições com maior preocupação social perante a crise que tanto agrava os portugueses. Numa altura em que o país está cada vez mais dividido entre ricos e pobres, Manuel Alegre é alguém que tem estado do lado dos pobres, mas de forma a tentar arranjar soluções para que o hiato diminua, ao contrário de Cavaco Silva que só pensa na economia do país e na forma de os ricos terem ainda mais dinheiro. Tal como os seus cartazes indicam, o Presidente deverá ser justo e fraterno com todo o Portugal.Jerónimo de Sousa, sendo o líder partidário mais recente do PCP e com melhor presença que Carlos Carvalhas não é o melhor ideologista para um país em crise, pois se o Estado já tem a despesa pública que tem, como seria com tudo desprivatizado??Francisco Louçã é uma imitação mais radical de Jerónimo de Sousa, excêntrico e sensacionalista na sua forma de falar.Ainda há muito para ver, mas pelo que se tem visto pelas sondagens, espero que os portugueses abram um pouco os olhos e dêm uma esperança à classe política e ao país não ficando em casa e apoiando quem realmente quer avançar com o país, de forma justa para todos.

marcar artigo