Em declarações aos jornalistas, à margem de uma visita ao quartel dos bombeiros voluntários de Mação, Jerónimo de Sousa disse que a participação de Passos Coelho na cimeira de chefes de Estado e de Governo da União Europeia (UE) teve “muita conversa e pouco de palpável”.
Segundo o dirigente comunista, “de concreto, o que tivemos foi apenas uma declaração de que vai cumprir o pacto da 'troika' e a 'troika' a dizer que ficou satisfeita por Passos Coelho dizer que vai cumprir o memorando”, observou.
“Foi apenas uma visita de cortesia, de efeitos práticos praticamente nulos”, vincou, tendo defendido que “o que o PCP gostaria era que o primeiro-ministro fosse colocar à União Europeia a necessidade que o país vai ter, mais tarde ou mais cedo, da renegociação da dívida externa”.
Segundo Jerónimo de Sousa, sem essa renegociação, a dívida externa portuguesa e o acordo feito com a "troika", terá o efeito de “um garrote no futuro próximo das nossas vidas colectivas”.
O primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, afirmou na sexta-feira no final da sua primeira cimeira de chefes de Estado e de Governo da União Europeia, em Bruxelas, que a reunião não podia ter corrido melhor a Portugal.
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Em declarações aos jornalistas, à margem de uma visita ao quartel dos bombeiros voluntários de Mação, Jerónimo de Sousa disse que a participação de Passos Coelho na cimeira de chefes de Estado e de Governo da União Europeia (UE) teve “muita conversa e pouco de palpável”.
Segundo o dirigente comunista, “de concreto, o que tivemos foi apenas uma declaração de que vai cumprir o pacto da 'troika' e a 'troika' a dizer que ficou satisfeita por Passos Coelho dizer que vai cumprir o memorando”, observou.
“Foi apenas uma visita de cortesia, de efeitos práticos praticamente nulos”, vincou, tendo defendido que “o que o PCP gostaria era que o primeiro-ministro fosse colocar à União Europeia a necessidade que o país vai ter, mais tarde ou mais cedo, da renegociação da dívida externa”.
Segundo Jerónimo de Sousa, sem essa renegociação, a dívida externa portuguesa e o acordo feito com a "troika", terá o efeito de “um garrote no futuro próximo das nossas vidas colectivas”.
O primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, afirmou na sexta-feira no final da sua primeira cimeira de chefes de Estado e de Governo da União Europeia, em Bruxelas, que a reunião não podia ter corrido melhor a Portugal.