Colégios podem encerrar

24-01-2012
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Escolas particulares da diocese admitem fechar ou despedir se o Governo reduzir apoios

ZULAY COSTA

Colégio de Mogofores fecha portas e várias escolas poderão reduzir professores e funcionários caso se confirmem cortes anunciados pelo Estado nos contratos com escolas privadas. Pais e alunos dos estabelecimentos da Diocese de Aveiro unem-se, domingo, em Calvão, para discutir problemas

O Colégio Salesiano de S. João Bosco, em Mogofores, Anadia, encerra portas se se confirmarem os cortes anunciados pelo Ministério da Educação , que quer alterar os contratos de associação que mantém com centenas de escolas particulares e cooperativas de todo o país. O decreto-lei que regulamenta o apoio do Estado ao ensino privado e prevê cortes para o sector já foi remetido para promulgação do Presidente da República e aguarda uma decisão.

Dário Tavares, vice-director do Colégio de Mogofores, receia que os 267 alunos, 24 professores e 14 funcionários que todas as semanas pisam o estabelecimento, tenham de procurar outro caminho. "Recebíamos cerca de um milhão de euros por ano lectivo e passaremos para 800 mil euros, de acordo com a proposta do Governo. Isto significa o nosso fim, teremos de encerrar. A maioria dos estudantes são economicamente desfavorecidos e não poderão pagar mensalidades", explicou. Por todo o país, há estabelecimentos privados, religiosos ou não, que têm vindo a prestar serviço público através dos contratos de associação que estudam medidas de sobrevivência. Reduzir turmas, despedir professores e funcionários e fixar mensalidades são algumas das possibilidades em cima da mesa.

Publicado em JN

Escolas particulares da diocese admitem fechar ou despedir se o Governo reduzir apoios

ZULAY COSTA

Colégio de Mogofores fecha portas e várias escolas poderão reduzir professores e funcionários caso se confirmem cortes anunciados pelo Estado nos contratos com escolas privadas. Pais e alunos dos estabelecimentos da Diocese de Aveiro unem-se, domingo, em Calvão, para discutir problemas

O Colégio Salesiano de S. João Bosco, em Mogofores, Anadia, encerra portas se se confirmarem os cortes anunciados pelo Ministério da Educação , que quer alterar os contratos de associação que mantém com centenas de escolas particulares e cooperativas de todo o país. O decreto-lei que regulamenta o apoio do Estado ao ensino privado e prevê cortes para o sector já foi remetido para promulgação do Presidente da República e aguarda uma decisão.

Dário Tavares, vice-director do Colégio de Mogofores, receia que os 267 alunos, 24 professores e 14 funcionários que todas as semanas pisam o estabelecimento, tenham de procurar outro caminho. "Recebíamos cerca de um milhão de euros por ano lectivo e passaremos para 800 mil euros, de acordo com a proposta do Governo. Isto significa o nosso fim, teremos de encerrar. A maioria dos estudantes são economicamente desfavorecidos e não poderão pagar mensalidades", explicou. Por todo o país, há estabelecimentos privados, religiosos ou não, que têm vindo a prestar serviço público através dos contratos de associação que estudam medidas de sobrevivência. Reduzir turmas, despedir professores e funcionários e fixar mensalidades são algumas das possibilidades em cima da mesa.

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