Conspiração às sete: Vassalagem e subserviência

06-07-2011
marcar artigo


Até no acto de despedida da liderança do PS-Madeira, Jacinto Serrão foi patético. Definitivamente, um final à altura para aquele que foi o pior líder do PS na Região.Aquela exigência de intervenção do Estado na autonomia madeirense demonstra toda a subserviência e espírito servil que Serrão queria para a Madeira e para os madeirenses. E é sintomática do reconhecimento da sua incompetência e incapacidade para fazer frente ao PSD-Madeira. Por isso, exige que seja o Governo da República a fazer aquilo que a oposição nunca conseguiu: afastar o PSD-Madeira da governação.É patético, mas não deixa de ser grave. Ouvir disparates como esse por parte de continentais não é agradável, mas até é compreensível, atendendo à total ignorância e/ou desconsideração que muitos continentais revelam relativamente às autonomias. Agora, não posso aceitar que um político madeirense se preste a um papel de vassalo, que pensávamos erradicado da Madeira, e solicite a intervenção do poder central para "repor" a normalidade democrática na Região, sem qualquer tipo de respeito pelas instituições autonómicas.E é tanto mais grave, porque esta subserviência começa a fazer eco no continente. O editorial do Público de hoje é disso elucidativo. Não me admirava nada que qualquer dia se exija o bombardeamento da Quinta Vigia e a imposição de um Governador.É, igualmente, grave, uma vez que outros madeirenses começam mesmo a achar que é preferível submeter-se à Lisboa, renegando a autonomia legitimamente reivindicada ao longo de séculos, desde que com isso se consiga afastar Alberto João Jardim. Tristes tempos, os nossos. Pensava eu que nenhum madeirense aceitaria vergar-se de novo perante o poder central. Que a alma de escravo estava morta. Pelos vistos, estava enganado!


Até no acto de despedida da liderança do PS-Madeira, Jacinto Serrão foi patético. Definitivamente, um final à altura para aquele que foi o pior líder do PS na Região.Aquela exigência de intervenção do Estado na autonomia madeirense demonstra toda a subserviência e espírito servil que Serrão queria para a Madeira e para os madeirenses. E é sintomática do reconhecimento da sua incompetência e incapacidade para fazer frente ao PSD-Madeira. Por isso, exige que seja o Governo da República a fazer aquilo que a oposição nunca conseguiu: afastar o PSD-Madeira da governação.É patético, mas não deixa de ser grave. Ouvir disparates como esse por parte de continentais não é agradável, mas até é compreensível, atendendo à total ignorância e/ou desconsideração que muitos continentais revelam relativamente às autonomias. Agora, não posso aceitar que um político madeirense se preste a um papel de vassalo, que pensávamos erradicado da Madeira, e solicite a intervenção do poder central para "repor" a normalidade democrática na Região, sem qualquer tipo de respeito pelas instituições autonómicas.E é tanto mais grave, porque esta subserviência começa a fazer eco no continente. O editorial do Público de hoje é disso elucidativo. Não me admirava nada que qualquer dia se exija o bombardeamento da Quinta Vigia e a imposição de um Governador.É, igualmente, grave, uma vez que outros madeirenses começam mesmo a achar que é preferível submeter-se à Lisboa, renegando a autonomia legitimamente reivindicada ao longo de séculos, desde que com isso se consiga afastar Alberto João Jardim. Tristes tempos, os nossos. Pensava eu que nenhum madeirense aceitaria vergar-se de novo perante o poder central. Que a alma de escravo estava morta. Pelos vistos, estava enganado!

marcar artigo