vbfsousa@hotmail.com A Comissão Nacional de Eleições (CNE), há alguns dias, irrompeu pelos meios de comunicação social contestando, e pretendendo evitar, a coexistência entre a candidatura a deputado e a mera suspensão de mandatos autárquicos. Ao que parece, a intenção do CNE, que abrangia, somente, os autarcas, não será respeitada, pelo que os trapaceiros de eleitores poderão continuar a refastelar-se, seduzindo o voto do cidadão e abdicando do “bilhete” conquistado para as bancadas da Assembleia da República . O propósito do CNE é um unguento para a “democracia” portuguesa, pois garantiria a clara dissociação entre autarcas, aspirantes a deputado e deputados . Todavia, mesmo sendo inexorável o cumprimento desta norma, a mesma seria demasiado curta, porquanto não abarcaria os deputados dos parlamentos regionais, nem os presidentes de Governos Regionais.
Tenho sede de intervenção cívica, tornando-se este meu rústico espaço uma forma de veicular perspectivas e lucubrações acerca da sociedade civil e da política . A sociedade, geradora dos partidos políticos, foi tragada pelos últimos, e com isso se compraz, delegando neles a tarefa de reflectir sobre o Cosmo e os micro-cosmos, entre os quais Portugal. Para abolir esta letargia cívica, proponho que cidadãos, apartados de qualquer partido, manifestem o seu repúdio pelas degenerações da Democracia, contra o espírito de lisura que deve imperar. Deveríamos, num movimento cívico, apoiar a acção do CNE e dilatá-la, impedindo Alberto João Jardim de arrebanhar votos que, posteriormente, servirão para um qualquer obscuro e ignoto indivíduo aceder à Assembleia, como representante do povo, sem que este o conheça . Naturalmente que há muitas conspurcações na “democracia” portuguesa, mas este seria um passo de colossal relevo . Evitar a arbitrariedade de fomentadores de logros é essencial para que a consciência cívica medre. Na Madeira, o principal contendor de Jardim, Jacinto Serrão, presidente do PS/M e candidato a deputado - com lugar garantido -, tem assento assegurado na Assembleia Legislativa Regional e a ele não renuncia . O líder da oposição já revelou o intento de reclamar o seu espaço na Assembleia da República aquando da discussão de propostas essenciais para a Região . Não obstante bradar contra o “modus operandi” de Jardim, Serrão age de similar forma, ludibriando os eleitores e favorecendo, quiçá, o envio de agitadoras de Reuniões Gerais de Alunos, na Universidade da Madeira, para a Assembleia . Se formos coniventes com estas subversões, não poderemos contestar a vileza e a rudeza que grassam na Assembleia . Não sei de que forma poderíamos actuar, mas solicito a participação de todo o cidadão que anseia por uma “democracia” mais escorreita . Esta mensagem, ao ser disseminada, cruzar-se-á com pessoas que poderão fornecer indicações proveitosas. Aquilo por que porfio é cristalino . Apesar de ser um empedernido opositor de Alberto João Jardim, aludi à opção do presidente do Governo Regional como o paradigma da corrosão da Democracia . Sustentei as minhas verberações na estratégia do mesmo jaze perfilhada pelo líder da oposição madeirense, expurgando assim, e à partida, qualquer acusação de sectarismo . O que me move á a Democracia e o revigoramento da qualidade cívica .
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vbfsousa@hotmail.com A Comissão Nacional de Eleições (CNE), há alguns dias, irrompeu pelos meios de comunicação social contestando, e pretendendo evitar, a coexistência entre a candidatura a deputado e a mera suspensão de mandatos autárquicos. Ao que parece, a intenção do CNE, que abrangia, somente, os autarcas, não será respeitada, pelo que os trapaceiros de eleitores poderão continuar a refastelar-se, seduzindo o voto do cidadão e abdicando do “bilhete” conquistado para as bancadas da Assembleia da República . O propósito do CNE é um unguento para a “democracia” portuguesa, pois garantiria a clara dissociação entre autarcas, aspirantes a deputado e deputados . Todavia, mesmo sendo inexorável o cumprimento desta norma, a mesma seria demasiado curta, porquanto não abarcaria os deputados dos parlamentos regionais, nem os presidentes de Governos Regionais.
Tenho sede de intervenção cívica, tornando-se este meu rústico espaço uma forma de veicular perspectivas e lucubrações acerca da sociedade civil e da política . A sociedade, geradora dos partidos políticos, foi tragada pelos últimos, e com isso se compraz, delegando neles a tarefa de reflectir sobre o Cosmo e os micro-cosmos, entre os quais Portugal. Para abolir esta letargia cívica, proponho que cidadãos, apartados de qualquer partido, manifestem o seu repúdio pelas degenerações da Democracia, contra o espírito de lisura que deve imperar. Deveríamos, num movimento cívico, apoiar a acção do CNE e dilatá-la, impedindo Alberto João Jardim de arrebanhar votos que, posteriormente, servirão para um qualquer obscuro e ignoto indivíduo aceder à Assembleia, como representante do povo, sem que este o conheça . Naturalmente que há muitas conspurcações na “democracia” portuguesa, mas este seria um passo de colossal relevo . Evitar a arbitrariedade de fomentadores de logros é essencial para que a consciência cívica medre. Na Madeira, o principal contendor de Jardim, Jacinto Serrão, presidente do PS/M e candidato a deputado - com lugar garantido -, tem assento assegurado na Assembleia Legislativa Regional e a ele não renuncia . O líder da oposição já revelou o intento de reclamar o seu espaço na Assembleia da República aquando da discussão de propostas essenciais para a Região . Não obstante bradar contra o “modus operandi” de Jardim, Serrão age de similar forma, ludibriando os eleitores e favorecendo, quiçá, o envio de agitadoras de Reuniões Gerais de Alunos, na Universidade da Madeira, para a Assembleia . Se formos coniventes com estas subversões, não poderemos contestar a vileza e a rudeza que grassam na Assembleia . Não sei de que forma poderíamos actuar, mas solicito a participação de todo o cidadão que anseia por uma “democracia” mais escorreita . Esta mensagem, ao ser disseminada, cruzar-se-á com pessoas que poderão fornecer indicações proveitosas. Aquilo por que porfio é cristalino . Apesar de ser um empedernido opositor de Alberto João Jardim, aludi à opção do presidente do Governo Regional como o paradigma da corrosão da Democracia . Sustentei as minhas verberações na estratégia do mesmo jaze perfilhada pelo líder da oposição madeirense, expurgando assim, e à partida, qualquer acusação de sectarismo . O que me move á a Democracia e o revigoramento da qualidade cívica .