Jardim está a “esticar a corda e a extremar posições”, diz socialista Jacinto Serrão

12-01-2012
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“O presidente do Governo Regional assinou já uma carta de intenções [para o programa de ajustamento financeiro] que enviou ao Governo da República e agora o que se está a verificar é que Alberto João Jardim volta a esticar a corda, a extremar posições, criando mais dificuldades no relacionamento entre a região e Lisboa”, declarou à agência Lusa Jacinto Serrão.

O presidente do Governo Regional afirmou na quarta-feira que não assina nenhum plano de ajustamento financeiro “inexequível” para a região, admitindo que pode acontecer uma “crise política” pela falta do documento.

“O resultado disto, se não se assinar agora, é uma crise política. Mas não é a crise que pretendem em Lisboa, que é o governo se demitir para fazer a vontade aos senhores de Lisboa, porque já lá foi o tempo em que Lisboa escolhia o governador da Madeira”, referiu o social-democrata Alberto João Jardim.

Jacinto Serrão salientou que o líder do Executivo madeirense é a “parte mais fraca” neste processo negocial, “como ele próprio já assumiu”. “Não se compreende como, de repente, extrema as posições sem explicar aos madeirenses – e aqui é a parte mais grave da situação – como vai encontrar soluções para tirar a Madeira do fosso onde os seus governos, ao longo destes anos, nos conduziram”, adiantou o deputado socialista.

O parlamentar lembrou que “por uma situação infinitamente menor, que foi a alteração à Lei das Finanças Regionais, Alberto João Jardim demitiu-se em 2007 e provocou eleições antecipadas”.

“Se nessa altura ele se demitiu alegando não ter condições de governabilidade, agora tem de explicar aos madeirenses como vai governar a região, mas acima de tudo como vai resolver os problemas”, declarou, considerando que as declarações do presidente do Governo Regional demonstram que “toda a sua actuação política se faz do interesse partidário e eleitoralista”.

Jacinto Serrão frisou que “a Madeira precisa, de facto, do plano de resgate, da solidariedade e apoio do Governo central”, lamentando “a posição de rotura” de Alberto João Jardim de não “querer ouvir as propostas alternativas” às constantes na carta de intenções preconizadas pelo PS.

“O presidente do Governo Regional assinou já uma carta de intenções [para o programa de ajustamento financeiro] que enviou ao Governo da República e agora o que se está a verificar é que Alberto João Jardim volta a esticar a corda, a extremar posições, criando mais dificuldades no relacionamento entre a região e Lisboa”, declarou à agência Lusa Jacinto Serrão.

O presidente do Governo Regional afirmou na quarta-feira que não assina nenhum plano de ajustamento financeiro “inexequível” para a região, admitindo que pode acontecer uma “crise política” pela falta do documento.

“O resultado disto, se não se assinar agora, é uma crise política. Mas não é a crise que pretendem em Lisboa, que é o governo se demitir para fazer a vontade aos senhores de Lisboa, porque já lá foi o tempo em que Lisboa escolhia o governador da Madeira”, referiu o social-democrata Alberto João Jardim.

Jacinto Serrão salientou que o líder do Executivo madeirense é a “parte mais fraca” neste processo negocial, “como ele próprio já assumiu”. “Não se compreende como, de repente, extrema as posições sem explicar aos madeirenses – e aqui é a parte mais grave da situação – como vai encontrar soluções para tirar a Madeira do fosso onde os seus governos, ao longo destes anos, nos conduziram”, adiantou o deputado socialista.

O parlamentar lembrou que “por uma situação infinitamente menor, que foi a alteração à Lei das Finanças Regionais, Alberto João Jardim demitiu-se em 2007 e provocou eleições antecipadas”.

“Se nessa altura ele se demitiu alegando não ter condições de governabilidade, agora tem de explicar aos madeirenses como vai governar a região, mas acima de tudo como vai resolver os problemas”, declarou, considerando que as declarações do presidente do Governo Regional demonstram que “toda a sua actuação política se faz do interesse partidário e eleitoralista”.

Jacinto Serrão frisou que “a Madeira precisa, de facto, do plano de resgate, da solidariedade e apoio do Governo central”, lamentando “a posição de rotura” de Alberto João Jardim de não “querer ouvir as propostas alternativas” às constantes na carta de intenções preconizadas pelo PS.

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