Manuel Pizarro e Isabel Santos também podem ser candidatos à Federação do PS/Porto

25-08-2011
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José Luís Carneiro, que disputou as últimas eleições distritais com Renato Sampaio, e Guilherme Pinto, presidente da Câmara de Matosinhos e da Comissão Política Distrital, têm sido referidos como possíveis candidatos à liderança da federação.

“Não tenho neste momento preferências até porque podem aparecer outras candidaturas, o PS é rico em candidaturas. José Luís Carneiro já foi candidato e portanto a probabilidade de ele ser é maior do que a dos outros. Guilherme Pinto é o presidente da Comissão Política Distrital e tem todas as condições para ser [candidato], mas Manuel Pizarro também teria hipóteses, tal como Isabel Santos”, disse Renato Sampaio em entrevista à Lusa.

Sete anos depois de vencer a Federação Distrital do PS/Porto, dos quais faz um balanço “muito positivo”, o socialista anunciou a sua demissão do cargo a 25 de Julho, convocando um congresso distrital electivo que deverá ocorrer “até ao final do ano”.

À Lusa, Renato Sampaio explicou hoje as “três razões” que o levaram a demitir-se e que passaram pela derrota do PS nas últimas eleições, a consequente falta de condições para implementar a sua moção estratégica e a necessidade de dar tempo à federação para preparar as próximas autárquicas.

“Eu tinha feito uma campanha para a federação na base de que tinha obtido um grande resultado nas eleições que tínhamos disputado”, explicou, lembrando ainda ter-se apresentado no último congresso socialista “com uma moção que tinha vários pressupostos, entre os quais o de que o PS estivesse no governo” além de se basear “numa sintonia estratégica com a direcção nacional do partido”, que então contava com José Sócrates.

Nomes à parte, “quem ganhar a federação tem de saber unir o partido ao nível do distrito e fundamentalmente ao nível das concelhias para ter candidaturas com sucesso”.

A reconquista da Câmara do Porto será uma das apostas da Federação Distrital, com Renato Sampaio a acreditar numa vitória do Partido Socialista mas a salientar que a mesma será mais fácil se contar com uma aliança do PCP e do Bloco de Esquerda.

Quanto ao ex-secretário de Estado e presidente da concelhia do PS/Porto, Manuel Pizarro, Renato Sampaio diz reunir as “condições para ser um excelente candidato” nas autárquicas, estando mesmo “convencido” de que venceria uma possível candidatura do autarca de Gaia Luís Filipe Menezes.

“Ele [Pizarro] é candidato à câmara do Porto por vontade própria, por amor à sua própria cidade e porque entende que ela está completamente paralisada nos últimos 12 anos de governação da direita. Não está aqui á procura na câmara do Porto de um trampolim para outro qualquer lugar nem anda a saltar de autarquia em autarquia para se manter no poder”, realçou.

Dos anos à frente da federação, Renato Sampaio diz apenas ficar com a “a frustração de não ter posto as concelhias com uma atitude de maior actividade política” porque gostaria de “ter o partido a trabalhar mais e a conspirar menos”.

Quanto ao futuro, promete empenhar-se “seriamente no parlamento em defesa do país e do distrito do Porto e estar disponível para o PS para todos os combates, seja onde for”.

“Não tenho nenhum objectivo. Sempre disse que a única coisa que queria ser na vida política era deputado, não tenho mais nenhuma pretensão”, rematou.

José Luís Carneiro, que disputou as últimas eleições distritais com Renato Sampaio, e Guilherme Pinto, presidente da Câmara de Matosinhos e da Comissão Política Distrital, têm sido referidos como possíveis candidatos à liderança da federação.

“Não tenho neste momento preferências até porque podem aparecer outras candidaturas, o PS é rico em candidaturas. José Luís Carneiro já foi candidato e portanto a probabilidade de ele ser é maior do que a dos outros. Guilherme Pinto é o presidente da Comissão Política Distrital e tem todas as condições para ser [candidato], mas Manuel Pizarro também teria hipóteses, tal como Isabel Santos”, disse Renato Sampaio em entrevista à Lusa.

Sete anos depois de vencer a Federação Distrital do PS/Porto, dos quais faz um balanço “muito positivo”, o socialista anunciou a sua demissão do cargo a 25 de Julho, convocando um congresso distrital electivo que deverá ocorrer “até ao final do ano”.

À Lusa, Renato Sampaio explicou hoje as “três razões” que o levaram a demitir-se e que passaram pela derrota do PS nas últimas eleições, a consequente falta de condições para implementar a sua moção estratégica e a necessidade de dar tempo à federação para preparar as próximas autárquicas.

“Eu tinha feito uma campanha para a federação na base de que tinha obtido um grande resultado nas eleições que tínhamos disputado”, explicou, lembrando ainda ter-se apresentado no último congresso socialista “com uma moção que tinha vários pressupostos, entre os quais o de que o PS estivesse no governo” além de se basear “numa sintonia estratégica com a direcção nacional do partido”, que então contava com José Sócrates.

Nomes à parte, “quem ganhar a federação tem de saber unir o partido ao nível do distrito e fundamentalmente ao nível das concelhias para ter candidaturas com sucesso”.

A reconquista da Câmara do Porto será uma das apostas da Federação Distrital, com Renato Sampaio a acreditar numa vitória do Partido Socialista mas a salientar que a mesma será mais fácil se contar com uma aliança do PCP e do Bloco de Esquerda.

Quanto ao ex-secretário de Estado e presidente da concelhia do PS/Porto, Manuel Pizarro, Renato Sampaio diz reunir as “condições para ser um excelente candidato” nas autárquicas, estando mesmo “convencido” de que venceria uma possível candidatura do autarca de Gaia Luís Filipe Menezes.

“Ele [Pizarro] é candidato à câmara do Porto por vontade própria, por amor à sua própria cidade e porque entende que ela está completamente paralisada nos últimos 12 anos de governação da direita. Não está aqui á procura na câmara do Porto de um trampolim para outro qualquer lugar nem anda a saltar de autarquia em autarquia para se manter no poder”, realçou.

Dos anos à frente da federação, Renato Sampaio diz apenas ficar com a “a frustração de não ter posto as concelhias com uma atitude de maior actividade política” porque gostaria de “ter o partido a trabalhar mais e a conspirar menos”.

Quanto ao futuro, promete empenhar-se “seriamente no parlamento em defesa do país e do distrito do Porto e estar disponível para o PS para todos os combates, seja onde for”.

“Não tenho nenhum objectivo. Sempre disse que a única coisa que queria ser na vida política era deputado, não tenho mais nenhuma pretensão”, rematou.

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