Papa reza missa para multidão e reúne-se com Presidente do Equador

07-07-2015
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Depois de ser recebido por Correia, o sumo pontífice aproximou-se de uma das varandas do palácio de Carondelet, em Quito, de onde saudou e benzeu os fiéis que o aplaudiam na Praça da Independência.

As câmaras permitiram ver imagens da entrada do papa na sede do Governo, acompanhado, entre outros, do seu anfitrião, que lhe mostrou as decorações com flores ali colocadas em honra da sua visita, enquanto músicos interpretaram uma melodia de boas-vindas.

O Papa e Correa reuniram-se à porta fechada durante 35 minutos. Francisco ofereceu ao Presidente um mosaico da Virgem com o Menino, uma reprodução, elaborada na fábrica de mosaicos do Vaticano, da imagem venerada da Capela do Santíssimo Sacramento na Basílica de São Paulo. No final da reunião, o Papa e Correa voltaram à varanda e saudaram os seguidores, com Francisco a dedicar alguns minutos a cumprimentar os membros do gabinete de ministros, religiosos e funcionários do palácio.

O Equador é a primeira paragem do sumo pontífice numa viagem pela América Latina que o levará também à Bolívia e ao Paraguai.

Papa celebrou missa para multidão em Guayaquil

Horas antes o Papa Francisco tinha celebrado uma missa campal em Guayaquil, a maior cidade do Equador, a que assistiram centenas de milhares de fiéis, sob um sol abrasador, tendo apelado para mais ajuda às famílias.

O argentino Jorge Bergoglio – o primeiro papa latino-americano – fez uma acesa defesa da necessidade de pagamento da “dívida social” às famílias, ao dirigir-se às mais de 600.000 pessoas concentradas num parque da cidade. Um mar de católicos, muitos de países vizinhos, tirou fotografias ao Papa ou à imagem da virgem Maria no parque Los Samanes, enquanto aquele acenava do seu papa-móvel, antes de oficiar a missa.

Bombeiros borrifavam a multidão com água para a refrescar do calor, e muitos fiéis abrigavam-se do sol com chapéus-de-chuva. Não poucos tinham passado ali a noite antes do evento. As autoridades tinham previsto uma multidão de mais de um milhão de pessoas no segundo dia da visita do papa à região, que também incluirá paragens na Bolívia e no Paraguai.

“A família representa um grande património social que outras instituições não podem substituir. Ela deve ser ajudada e fortalecida”, sustentou Francisco, que dedicou a sua homília ao que a Igreja classifica como os males das famílias modernas. A família será um dos temas em debate no Vaticano em outubro, durante o sínodo dos bispos, numa altura em que a Igreja se confronta com questões difíceis como as famílias monoparentais, o divórcio e o casamento homossexual.

A pobreza será também outro dos grandes temas da visita do “Papa dos pobres”, como lhe chamam, durante a sua viagem pela América do Sul. Outra multidão de fiéis é esperada na segunda missa papal no Equador, na terça-feira, no parque Bicentenário da capital, Quito. Esta é a primeira visita de um Papa ao Equador em três décadas.

Rosa Elena Lata, de 82 anos, viajou 16 horas, desde o sul do país, para tentar aquilo a que chamou “o milagre celestial” de ver o Papa, “porque vê-lo será como ver Jesus”. Irma Guaita, de 49 anos, protege a cabeça do sol com um pedaço de cartão e afirma: “O sol não importa, porque Deus me deu a oportunidade de o ver”.

Antes da missa, Francisco, o primeiro Papa jesuíta, visitou o santuário da Divina Piedade, nos arredores da cidade, onde abençoou cerca de 2.000 pessoas, incluindo um grupo de fiéis com deficiência.

A visita papal coincide com um período de tensão política no Equador, com o Presidente, Rafael Correa, enfrentando crescentes apelos para que se demita, em algumas das maiores manifestações antigovernamentais vistas no país nos últimos anos.

Depois de ser recebido por Correia, o sumo pontífice aproximou-se de uma das varandas do palácio de Carondelet, em Quito, de onde saudou e benzeu os fiéis que o aplaudiam na Praça da Independência.

As câmaras permitiram ver imagens da entrada do papa na sede do Governo, acompanhado, entre outros, do seu anfitrião, que lhe mostrou as decorações com flores ali colocadas em honra da sua visita, enquanto músicos interpretaram uma melodia de boas-vindas.

O Papa e Correa reuniram-se à porta fechada durante 35 minutos. Francisco ofereceu ao Presidente um mosaico da Virgem com o Menino, uma reprodução, elaborada na fábrica de mosaicos do Vaticano, da imagem venerada da Capela do Santíssimo Sacramento na Basílica de São Paulo. No final da reunião, o Papa e Correa voltaram à varanda e saudaram os seguidores, com Francisco a dedicar alguns minutos a cumprimentar os membros do gabinete de ministros, religiosos e funcionários do palácio.

O Equador é a primeira paragem do sumo pontífice numa viagem pela América Latina que o levará também à Bolívia e ao Paraguai.

Papa celebrou missa para multidão em Guayaquil

Horas antes o Papa Francisco tinha celebrado uma missa campal em Guayaquil, a maior cidade do Equador, a que assistiram centenas de milhares de fiéis, sob um sol abrasador, tendo apelado para mais ajuda às famílias.

O argentino Jorge Bergoglio – o primeiro papa latino-americano – fez uma acesa defesa da necessidade de pagamento da “dívida social” às famílias, ao dirigir-se às mais de 600.000 pessoas concentradas num parque da cidade. Um mar de católicos, muitos de países vizinhos, tirou fotografias ao Papa ou à imagem da virgem Maria no parque Los Samanes, enquanto aquele acenava do seu papa-móvel, antes de oficiar a missa.

Bombeiros borrifavam a multidão com água para a refrescar do calor, e muitos fiéis abrigavam-se do sol com chapéus-de-chuva. Não poucos tinham passado ali a noite antes do evento. As autoridades tinham previsto uma multidão de mais de um milhão de pessoas no segundo dia da visita do papa à região, que também incluirá paragens na Bolívia e no Paraguai.

“A família representa um grande património social que outras instituições não podem substituir. Ela deve ser ajudada e fortalecida”, sustentou Francisco, que dedicou a sua homília ao que a Igreja classifica como os males das famílias modernas. A família será um dos temas em debate no Vaticano em outubro, durante o sínodo dos bispos, numa altura em que a Igreja se confronta com questões difíceis como as famílias monoparentais, o divórcio e o casamento homossexual.

A pobreza será também outro dos grandes temas da visita do “Papa dos pobres”, como lhe chamam, durante a sua viagem pela América do Sul. Outra multidão de fiéis é esperada na segunda missa papal no Equador, na terça-feira, no parque Bicentenário da capital, Quito. Esta é a primeira visita de um Papa ao Equador em três décadas.

Rosa Elena Lata, de 82 anos, viajou 16 horas, desde o sul do país, para tentar aquilo a que chamou “o milagre celestial” de ver o Papa, “porque vê-lo será como ver Jesus”. Irma Guaita, de 49 anos, protege a cabeça do sol com um pedaço de cartão e afirma: “O sol não importa, porque Deus me deu a oportunidade de o ver”.

Antes da missa, Francisco, o primeiro Papa jesuíta, visitou o santuário da Divina Piedade, nos arredores da cidade, onde abençoou cerca de 2.000 pessoas, incluindo um grupo de fiéis com deficiência.

A visita papal coincide com um período de tensão política no Equador, com o Presidente, Rafael Correa, enfrentando crescentes apelos para que se demita, em algumas das maiores manifestações antigovernamentais vistas no país nos últimos anos.

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