Quem quer ser multimilionário? Sam Wilkin ensina a chegar lá em 5 passos

08-07-2015
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“Vamos assumir, caro leitor, que está interessado numa coisa e em nada mais: obter uma vasta fortuna”. É assim que começa o livro, Wealth Secrets of the One Percent, que o economista Sam Wilkin lança este mês. Se sonha ter a sua própria ilha privada, como Richard Branson (entre outros), estas linhas são para si.

Sam Wilkin não escreve para quem sonha ser um rico qualquer. Não. O modelo a seguir são os 1.826 multimilionários que existem no mundo. A elite da elite. Os tais “um por cento”, expressão utilizada nos Estados Unidos para designar aqueles que concentram enormes fortunas.

Em entrevista ao Telegraph, o economista defende que esta é a época ideal para quem quer ser multimilionário. “É mais fácil do que nunca. É a ascensão do setor financeiro e do rápido crescimento de mercados emergentes. Isto é o que um economista chamaria de fatores institucionais”, diz. Os setores farmacêutico e tecnológico são aqueles onde se pode ganhar “dinheiro de verdade”, sublinha.

Para se chegar ao topo, a personalidade também conta. “Estas pessoas tendem a ser implacáveis e muito competitivas”, explica, acrescentando que ainda é um mundo de homens. Feitios à parte, selecionámos cinco passos estratégicos que um futuro multimilionário deve seguir:

Escolha uma área onde possa estabelecer um monopólio. Foi o que fez, por exemplo, Bill Gates e Carlos Slim, este último eleito o homem mais rico do mundo entre 2010 e 2013, graças ao controlo que exerceu no mercado das telecomunicações de todo o México.

É importante expandir o negócio o mais rapidamente possível, mesmo que isso implique menor lucro inicial. O autor dá o exemplo da Amazon, que se tornou tão competitiva que arrasou a concorrência e atraiu investidores de todos os lados.

Aquele que parece ser o pior lugar do mundo para fazer um negócio prosperar pode ser o melhor. É mais fácil dominar mercados emergentes precisamente devido à falta de concorrência

Corra riscos, mas com o dinheiro de investidores. O desafio é convencê-los a investir, para que não tenha de apostar todas as suas economias num negócio em que é o único a ver potencial. Cada mercado é diferente e há países, como os Estados Unidos, onde a cultura do investimento de terceiros é mais comum do que em Portugal. Mas é preciso insistir.

Para ficar rico é preciso ser dono e senhor do próprio negócio e respetivos direitos. A Microsoft chegou a ter 95% do mercado de sistemas operativos, tudo protegido por direitos de propriedade intelectual. Lá está, monopólio.

Uma pergunta impõe-se. Se Sam Wilkin sabe a receita para o grande sucesso financeiro, porque não se torna ele próprio um multimilionário? Em resposta ao Telegraph, o economista diz que não tem esse desejo dentro de si. Mapear o caminho para o sucesso chega-lhe. Até porque não quer entrar na luta pela permanência no topo, que tantos multimilionários travam constantemente. E termina com uma frase improvável para um economista que escreve sobre como ser ultrarico: a felicidade não deveria depender da conta bancária.

“Vamos assumir, caro leitor, que está interessado numa coisa e em nada mais: obter uma vasta fortuna”. É assim que começa o livro, Wealth Secrets of the One Percent, que o economista Sam Wilkin lança este mês. Se sonha ter a sua própria ilha privada, como Richard Branson (entre outros), estas linhas são para si.

Sam Wilkin não escreve para quem sonha ser um rico qualquer. Não. O modelo a seguir são os 1.826 multimilionários que existem no mundo. A elite da elite. Os tais “um por cento”, expressão utilizada nos Estados Unidos para designar aqueles que concentram enormes fortunas.

Em entrevista ao Telegraph, o economista defende que esta é a época ideal para quem quer ser multimilionário. “É mais fácil do que nunca. É a ascensão do setor financeiro e do rápido crescimento de mercados emergentes. Isto é o que um economista chamaria de fatores institucionais”, diz. Os setores farmacêutico e tecnológico são aqueles onde se pode ganhar “dinheiro de verdade”, sublinha.

Para se chegar ao topo, a personalidade também conta. “Estas pessoas tendem a ser implacáveis e muito competitivas”, explica, acrescentando que ainda é um mundo de homens. Feitios à parte, selecionámos cinco passos estratégicos que um futuro multimilionário deve seguir:

Escolha uma área onde possa estabelecer um monopólio. Foi o que fez, por exemplo, Bill Gates e Carlos Slim, este último eleito o homem mais rico do mundo entre 2010 e 2013, graças ao controlo que exerceu no mercado das telecomunicações de todo o México.

É importante expandir o negócio o mais rapidamente possível, mesmo que isso implique menor lucro inicial. O autor dá o exemplo da Amazon, que se tornou tão competitiva que arrasou a concorrência e atraiu investidores de todos os lados.

Aquele que parece ser o pior lugar do mundo para fazer um negócio prosperar pode ser o melhor. É mais fácil dominar mercados emergentes precisamente devido à falta de concorrência

Corra riscos, mas com o dinheiro de investidores. O desafio é convencê-los a investir, para que não tenha de apostar todas as suas economias num negócio em que é o único a ver potencial. Cada mercado é diferente e há países, como os Estados Unidos, onde a cultura do investimento de terceiros é mais comum do que em Portugal. Mas é preciso insistir.

Para ficar rico é preciso ser dono e senhor do próprio negócio e respetivos direitos. A Microsoft chegou a ter 95% do mercado de sistemas operativos, tudo protegido por direitos de propriedade intelectual. Lá está, monopólio.

Uma pergunta impõe-se. Se Sam Wilkin sabe a receita para o grande sucesso financeiro, porque não se torna ele próprio um multimilionário? Em resposta ao Telegraph, o economista diz que não tem esse desejo dentro de si. Mapear o caminho para o sucesso chega-lhe. Até porque não quer entrar na luta pela permanência no topo, que tantos multimilionários travam constantemente. E termina com uma frase improvável para um economista que escreve sobre como ser ultrarico: a felicidade não deveria depender da conta bancária.

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