Há quem queira banir o icónico filme “E tudo o vento levou”

10-07-2015
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“Se a bandeira da Confederação [norte-americana] vai finalmente ser remetida para os museus como um símbolo feio do racismo, então e o que deve acontecer ao amado filme que oferece o vislumbre mais icónico dessa bandeira na cultura americana?” É assim que começa a coluna do crítico de cinema norte-americano Lou Lumenick, no jornal New York Post.

Should GONE WITH THE WIND go the way of the Confederate flag? http://t.co/8QdQT6B3bq pic.twitter.com/6yZaAJaQil — Lou Lumenick (@LouLumenick) June 24, 2015

Publicada a 24 de junho, a crónica defende que o filme ‘E Tudo o Vento Levou’ é “inegavelmente” racista e “romantiza” a discriminação racial de forma subtil. Por essa razão, deveria ser fechado nos museus em conjunto com a bandeira da Confederação. O filme – baseado no romance de Margaret Mitchell, vencedora de um prémio Pulitzer em 1937 – conta a história de Scarlett O’Hara, a filha de um dono de uma plantação no estado de Georgia, que se apaixona pelo seu vizinho Ashley Wilkes. Passa-se durante a Guerra Civil norte-americana (que culminou na abolição do racismo nos Estados Unidos) e conta a história da perspetiva dos sulistas, conhecidos por serem contra a abolição da escravatura nessa altura.

A crónica foi publicada numa altura em que se reacende o debate sobre se a bandeira da Confederação norte-americana deve ou não ser banida, por ter sido, durante a Guerra Civil, o símbolo das regiões sulistas e carregar uma dupla conotação: histórica e inócua e por outro lado, e racista por outro. E após ter ocorrido há três semanas um massacre numa igreja afro-americana em Charleston, no estado do Carolina do Norte, onde um jovem branco matou 9 pessoas pretendendo iniciar “uma guerra racial“.

Segundo Lou, o livro e o filme “vendem fortemente a ideia de que a Guerra Civil foi uma nobre causa perdida e que que representa os [sulistas] como os vilões”. Para além disso, faz crer que a “Guerra Civil não foi travada pela luta contra a escravidão”.

“Se a bandeira da Confederação [norte-americana] vai finalmente ser remetida para os museus como um símbolo feio do racismo, então e o que deve acontecer ao amado filme que oferece o vislumbre mais icónico dessa bandeira na cultura americana?” É assim que começa a coluna do crítico de cinema norte-americano Lou Lumenick, no jornal New York Post.

Should GONE WITH THE WIND go the way of the Confederate flag? http://t.co/8QdQT6B3bq pic.twitter.com/6yZaAJaQil — Lou Lumenick (@LouLumenick) June 24, 2015

Publicada a 24 de junho, a crónica defende que o filme ‘E Tudo o Vento Levou’ é “inegavelmente” racista e “romantiza” a discriminação racial de forma subtil. Por essa razão, deveria ser fechado nos museus em conjunto com a bandeira da Confederação. O filme – baseado no romance de Margaret Mitchell, vencedora de um prémio Pulitzer em 1937 – conta a história de Scarlett O’Hara, a filha de um dono de uma plantação no estado de Georgia, que se apaixona pelo seu vizinho Ashley Wilkes. Passa-se durante a Guerra Civil norte-americana (que culminou na abolição do racismo nos Estados Unidos) e conta a história da perspetiva dos sulistas, conhecidos por serem contra a abolição da escravatura nessa altura.

A crónica foi publicada numa altura em que se reacende o debate sobre se a bandeira da Confederação norte-americana deve ou não ser banida, por ter sido, durante a Guerra Civil, o símbolo das regiões sulistas e carregar uma dupla conotação: histórica e inócua e por outro lado, e racista por outro. E após ter ocorrido há três semanas um massacre numa igreja afro-americana em Charleston, no estado do Carolina do Norte, onde um jovem branco matou 9 pessoas pretendendo iniciar “uma guerra racial“.

Segundo Lou, o livro e o filme “vendem fortemente a ideia de que a Guerra Civil foi uma nobre causa perdida e que que representa os [sulistas] como os vilões”. Para além disso, faz crer que a “Guerra Civil não foi travada pela luta contra a escravidão”.

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