O maior banco português está a emagrecer a sua estrutura de pessoal, assume Jorge Santos Duro que sublinha no entanto que não se trata de despedimentos resultantes da redução da dimensão do banco.
A CGD vai contratar este ano?
A Caixa, à semelhança de outras empresas públicas da esfera do Estado, porque temos apenas um accionista que é o Estado, estamos sujeitos aos constrangimentos de todas estas empresas. A nossa política em termos de gestão de efectivos é de redução de efectivos, o que tem acontecido até agora. Porque as pessoas vão-se reformando e não são substituídas. Temos constrangimentos, mas como banco com objectivos de rentabilidade temos de ter algumas contratações pontuais. Podemos estar a falar na ordem das dezenas, em mais de 9.000 pessoas. E por isso temos algumas situações pontuais, mas em termos de contratações estamos mesmo muito limitados.
Tem a ideia de quantas pessoas poderão sair?
Estamos num meio de um processo de pré-reformas que irá implicar um ajustamento da estrutura. Penso que irão sair umas centenas de pessoas, que poderão ser mais de 500. Vamos aproveitar este processo. No limite poderíamos controlar custos através da redução da estrutura mas não adoptamos essa estratégia. Mas por exemplo o Millenium BCP reduziu cerca de 1.800 e o BPI mais de 1.000 pessoas. A nossa redução tem sido apenas decorrente das saídas. Não houve qualquer processo de despedimento na CGD. Nesse sentido temos mais dificuldade em reajustar. Obviamente que temos de nos adaptar à realidade actual. No ano passado o produto bancário, do sector, sofreu uma redução de cerca de 30%.
Qual a percentagem de mulheres na CGD?
Somos o banco com a percentagem mais elevada de mulheres. O que é uma realidade pouco conhecida. No topo, no conselho da comissão executiva temos duas administradoras, em seis elementos. O nosso número de grávidas é muito elevado e ainda bem. Nalgumas áreas quase que precisávamos de usar quotas para mulheres. Na área comercial em cada dez candidatos, sete eram mulheres.
Por exemplo na direcção de particulares de Lisboa temos cerca de 65% de mulheres. Qualquer dia vamos ter de estudar quota para os homens.
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O maior banco português está a emagrecer a sua estrutura de pessoal, assume Jorge Santos Duro que sublinha no entanto que não se trata de despedimentos resultantes da redução da dimensão do banco.
A CGD vai contratar este ano?
A Caixa, à semelhança de outras empresas públicas da esfera do Estado, porque temos apenas um accionista que é o Estado, estamos sujeitos aos constrangimentos de todas estas empresas. A nossa política em termos de gestão de efectivos é de redução de efectivos, o que tem acontecido até agora. Porque as pessoas vão-se reformando e não são substituídas. Temos constrangimentos, mas como banco com objectivos de rentabilidade temos de ter algumas contratações pontuais. Podemos estar a falar na ordem das dezenas, em mais de 9.000 pessoas. E por isso temos algumas situações pontuais, mas em termos de contratações estamos mesmo muito limitados.
Tem a ideia de quantas pessoas poderão sair?
Estamos num meio de um processo de pré-reformas que irá implicar um ajustamento da estrutura. Penso que irão sair umas centenas de pessoas, que poderão ser mais de 500. Vamos aproveitar este processo. No limite poderíamos controlar custos através da redução da estrutura mas não adoptamos essa estratégia. Mas por exemplo o Millenium BCP reduziu cerca de 1.800 e o BPI mais de 1.000 pessoas. A nossa redução tem sido apenas decorrente das saídas. Não houve qualquer processo de despedimento na CGD. Nesse sentido temos mais dificuldade em reajustar. Obviamente que temos de nos adaptar à realidade actual. No ano passado o produto bancário, do sector, sofreu uma redução de cerca de 30%.
Qual a percentagem de mulheres na CGD?
Somos o banco com a percentagem mais elevada de mulheres. O que é uma realidade pouco conhecida. No topo, no conselho da comissão executiva temos duas administradoras, em seis elementos. O nosso número de grávidas é muito elevado e ainda bem. Nalgumas áreas quase que precisávamos de usar quotas para mulheres. Na área comercial em cada dez candidatos, sete eram mulheres.
Por exemplo na direcção de particulares de Lisboa temos cerca de 65% de mulheres. Qualquer dia vamos ter de estudar quota para os homens.