Antologias: Croniquetas republicanas (5): José Relvas diz de Teófilo Braga

01-07-2011
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Enviado para você por Rui Moio através do Google Reader: Croniquetas republicanas (5): José Relvas diz de Teófilo Braga via Estado Sentido de noreply@blogger.com (Nuno Castelo-Branco) em 13/05/08 "Há no seu aspecto externo um desleixo miserável. Sem hábitos sociais, tendo vivido uma longa existência confinada entre quatro paredes da sua desordenada biblioteca, dotado de uma natureza fundamental e incorrigivelmente plebeia, avarento, fazendo livros sem probidade, atacando sinuosamente os homens em quem receia competidores, descendo até vis insinuações (...), ambicioso, mas de uma vulgar e baixa ambição, sem a nobreza de quem aspira a um alto destino para a realização de um alto ideal, Teófilo Braga exterioriza o tipo do adelo, coçado ao balcão, em que tem vendido a algumas gerações uma obra feita de retalhos, cheia das promiscuidades do bricabraque literário, em que as botas cambadas e rotas dos pontapés que deu a Herculano e Castilho, emparelham com a casaca do casamento, com que teve o impudor de se apresentar na primeira festa diplomática oferecida pelo ministro da Argentina ao Governo da Revolução! (...) É uma fraca inteligência e um coração insensível (...) A sua acção no Directório, como havia de ser mais tarde no governo Provisório, ou era nula (...) ou era ditada pelos seus interesses, pelas suas ambições e muitas vezes pelos seus rancores. "Eis o juízo que Relvas fazia daquele que era considerado como luminosa inteligência resgatadora da Nação. Foi o segundo presidente da república. Coisas que você pode fazer a partir daqui: Inscrever-se no Estado Sentido usando o Google Reader Comece a usar o Google Reader para manter-se facilmente atualizado com todos os seus sites favoritos


Enviado para você por Rui Moio através do Google Reader: Croniquetas republicanas (5): José Relvas diz de Teófilo Braga via Estado Sentido de noreply@blogger.com (Nuno Castelo-Branco) em 13/05/08 "Há no seu aspecto externo um desleixo miserável. Sem hábitos sociais, tendo vivido uma longa existência confinada entre quatro paredes da sua desordenada biblioteca, dotado de uma natureza fundamental e incorrigivelmente plebeia, avarento, fazendo livros sem probidade, atacando sinuosamente os homens em quem receia competidores, descendo até vis insinuações (...), ambicioso, mas de uma vulgar e baixa ambição, sem a nobreza de quem aspira a um alto destino para a realização de um alto ideal, Teófilo Braga exterioriza o tipo do adelo, coçado ao balcão, em que tem vendido a algumas gerações uma obra feita de retalhos, cheia das promiscuidades do bricabraque literário, em que as botas cambadas e rotas dos pontapés que deu a Herculano e Castilho, emparelham com a casaca do casamento, com que teve o impudor de se apresentar na primeira festa diplomática oferecida pelo ministro da Argentina ao Governo da Revolução! (...) É uma fraca inteligência e um coração insensível (...) A sua acção no Directório, como havia de ser mais tarde no governo Provisório, ou era nula (...) ou era ditada pelos seus interesses, pelas suas ambições e muitas vezes pelos seus rancores. "Eis o juízo que Relvas fazia daquele que era considerado como luminosa inteligência resgatadora da Nação. Foi o segundo presidente da república. Coisas que você pode fazer a partir daqui: Inscrever-se no Estado Sentido usando o Google Reader Comece a usar o Google Reader para manter-se facilmente atualizado com todos os seus sites favoritos

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