Bin Laden pleaneava atentado para assinalar o 10º aniversário do 11 de Setembro

22-07-2011
marcar artigo

Bin Laden e o seu chefe de operações, Attiyah Abd al-Rahman, trocaram algumas impressões acerca da composição da equipa de terroristas que iria dar corpo ao ataque, tendo Bin Laden rejeitado repetidas vezes alguns dos nomes sugeridos por al-Rahman, indicaram fontes do exército norte-americano familiarizadas com os dados que foram recolhidos no complexo residencial, avança o "The Wall Street Journal" (WSJ).

Nessa altura os planos ainda estavam a ser discutidos, indicaram as mesmas fontes, acrescentando que o ataque não passou da fase de planeamento inicial.

O WST indica ainda que uma das prioridades da CIA neste momento e certificar-se que nenhum plano que ficou por concretizar por bin Laden chegue a acontecer.

Os planos terroristas para a al-Qaeda assinalar o 10º aniversário do 11 de Setembro era um dos tópicos específicos que os investigadores e os militares esperavam encontrar na vasta informação recolhida no complexo em que vivia bin Laden - em Abottabad, no Paquistão - antes de ser morto por uma equipa avançada de militares americanos, que actuaram sob comando directo do próprio Presidente Barack Obama.

Uma análise inicial ao material apreendido mostra que uma das possibilidades encaradas pelos terroristas era a colocação de bombas em comboios norte-americanos.

Outro dos planos da al-Qaeda passava por recrutar terroristas com passaportes válidos e/ou vistos legítimos de entrada nos EUA.

Bin Laden comunicava-se com Attiyah Abd al-Rahman - que continua a ser um dos membros da al-Qaeda mais procurados pelos EUA - sobretudo através de documentos guardados para flash drives (pen’s USB) que eram entregues a correios de absoluta confiança.

Logo nos dias a seguir ao ataque contra o complexo de Abottabad, os investigadores tinham revelado que as comunicações entre os membros da al-Qaeda mostravam entusiasmo particular com ataques em dias de grande importância simbólica, como o 11 de Setembro ou o 4 de Julho (dia da Independência).

As mesmas fontes relataram ainda ao WSJ que bin Laden era, actualmente, uma figura muito isolada na estrutura da al-Qaeda, e que lutava para manter o tipo de influência que tinha no passado sobre os membros da rede terrorista.

Especialistas em contra-terrorismo de cerca de meia dúzia de agências norte-americanas completaram recentemente a sua análise aos documentos apreendidos no Paquistão e que estão guardados em instalações de alta segurança no quartel-general da CIA, em Langley (Virgínia).

As mesmas fontes indicaram ainda que não conseguiram chegar a grandes descobertas porque, no momento em que se produziu o ataque, muitas pistas se evaporaram. Por exemplo, os números de telefone que estavam cozidos às roupas de bin Laden ficaram indisponíveis. Mal se soube que os americanos tinham chegado a bin Laden, os membros da al-Qaeda reagiram imediatamente, ocultando provas e destruindo telefones e plataformas de comunicação.

A Administração Obama, preocupada com fugas de informação, não informou o governo paquistanês da sua acção antes de ela ocorrer e muitos analistas acreditam até que alguns elementos do governo paquistanês sabiam do paradeiro de bin Laden.

Desde o ataque, a tensão entre os dois países tem aumentado, apesar das repetidas reuniões entre Washington e Carachi para reparar as relações diplomáticas.

Notícia actualizada às 11h51

Bin Laden e o seu chefe de operações, Attiyah Abd al-Rahman, trocaram algumas impressões acerca da composição da equipa de terroristas que iria dar corpo ao ataque, tendo Bin Laden rejeitado repetidas vezes alguns dos nomes sugeridos por al-Rahman, indicaram fontes do exército norte-americano familiarizadas com os dados que foram recolhidos no complexo residencial, avança o "The Wall Street Journal" (WSJ).

Nessa altura os planos ainda estavam a ser discutidos, indicaram as mesmas fontes, acrescentando que o ataque não passou da fase de planeamento inicial.

O WST indica ainda que uma das prioridades da CIA neste momento e certificar-se que nenhum plano que ficou por concretizar por bin Laden chegue a acontecer.

Os planos terroristas para a al-Qaeda assinalar o 10º aniversário do 11 de Setembro era um dos tópicos específicos que os investigadores e os militares esperavam encontrar na vasta informação recolhida no complexo em que vivia bin Laden - em Abottabad, no Paquistão - antes de ser morto por uma equipa avançada de militares americanos, que actuaram sob comando directo do próprio Presidente Barack Obama.

Uma análise inicial ao material apreendido mostra que uma das possibilidades encaradas pelos terroristas era a colocação de bombas em comboios norte-americanos.

Outro dos planos da al-Qaeda passava por recrutar terroristas com passaportes válidos e/ou vistos legítimos de entrada nos EUA.

Bin Laden comunicava-se com Attiyah Abd al-Rahman - que continua a ser um dos membros da al-Qaeda mais procurados pelos EUA - sobretudo através de documentos guardados para flash drives (pen’s USB) que eram entregues a correios de absoluta confiança.

Logo nos dias a seguir ao ataque contra o complexo de Abottabad, os investigadores tinham revelado que as comunicações entre os membros da al-Qaeda mostravam entusiasmo particular com ataques em dias de grande importância simbólica, como o 11 de Setembro ou o 4 de Julho (dia da Independência).

As mesmas fontes relataram ainda ao WSJ que bin Laden era, actualmente, uma figura muito isolada na estrutura da al-Qaeda, e que lutava para manter o tipo de influência que tinha no passado sobre os membros da rede terrorista.

Especialistas em contra-terrorismo de cerca de meia dúzia de agências norte-americanas completaram recentemente a sua análise aos documentos apreendidos no Paquistão e que estão guardados em instalações de alta segurança no quartel-general da CIA, em Langley (Virgínia).

As mesmas fontes indicaram ainda que não conseguiram chegar a grandes descobertas porque, no momento em que se produziu o ataque, muitas pistas se evaporaram. Por exemplo, os números de telefone que estavam cozidos às roupas de bin Laden ficaram indisponíveis. Mal se soube que os americanos tinham chegado a bin Laden, os membros da al-Qaeda reagiram imediatamente, ocultando provas e destruindo telefones e plataformas de comunicação.

A Administração Obama, preocupada com fugas de informação, não informou o governo paquistanês da sua acção antes de ela ocorrer e muitos analistas acreditam até que alguns elementos do governo paquistanês sabiam do paradeiro de bin Laden.

Desde o ataque, a tensão entre os dois países tem aumentado, apesar das repetidas reuniões entre Washington e Carachi para reparar as relações diplomáticas.

Notícia actualizada às 11h51

marcar artigo