Milão decide continuar a julgar "caso Ruby" contra Berlusconi

22-07-2011
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Esta segunda-feira, o Tribunal de Milão rejeitou a petição dos advogados do chefe do Governo italiano para transferir, dali para Monza, o julgamento do "caso Ruby". Berlusconi é acusado de um crime maior (abuso de poder, ocorrido em Milão) e de outro que, à luz do processo penal, é menor (aliciamento à prostituição de uma menor, a marroquina Karima El Mahroug, conhecida por Ruby). A decisão final - quem o julgará? - será tomada pelo Tribunal Constitucional, que já se manifestara a favor do caso sair de Milão e ir para Monza, onde Silvio Berlusconi é um homem influente e popular e onde terá aliciado Ruby.

Apesar do impasse, o Tribunal de Milão marcou o dia 3 de Outubro para começar a ouvir os depoimentos - Berlusconi anunciou que não irá. Foi para uma esquadra desta cidade que o chefe de Governo telefonou pedindo a libertação de Ruby, detida por furto, pois, disse, esta era sobrinha do ex-Presidente do Egipto Mubarak e queria evitar uma crise diplomática.

Berlusconi, de 74 anos, nega as acusações e nunca compareceu nas sessões já realizadas.

Em paralelo, os advogados de Berlusconi puseram em marcha outro recurso, argumentando que por se tratar de um chefe de Governo que estava a evitar um "problema institucional" - ofender um familiar de Mubarak -, deve ser o Tribunal dos Ministros a avaliar as queixas.

Enquanto prossegue a guerra técnica entre Berlusconi e Milão, uma cidade que lhe é actualmente politicamente desfavorável, há outros processso contra o político e magnata dos media a avançar em tribunais italianos.

Ontem, realizou-se também com a ausência de Berlusconi uma sessão do julgamento do caso Mills. Nos anos de 1990, Berlusconi terá pago 600 mil euros a um advogado para alterar depoimentos a seu favor num julgamento em que foi absolvido.

Outros processo em curso são o Mediatrade (suspeita de apropriação indevida e fraude fiscal) e o Mediaset (fraude fiscal).

Esta segunda-feira, o Tribunal de Milão rejeitou a petição dos advogados do chefe do Governo italiano para transferir, dali para Monza, o julgamento do "caso Ruby". Berlusconi é acusado de um crime maior (abuso de poder, ocorrido em Milão) e de outro que, à luz do processo penal, é menor (aliciamento à prostituição de uma menor, a marroquina Karima El Mahroug, conhecida por Ruby). A decisão final - quem o julgará? - será tomada pelo Tribunal Constitucional, que já se manifestara a favor do caso sair de Milão e ir para Monza, onde Silvio Berlusconi é um homem influente e popular e onde terá aliciado Ruby.

Apesar do impasse, o Tribunal de Milão marcou o dia 3 de Outubro para começar a ouvir os depoimentos - Berlusconi anunciou que não irá. Foi para uma esquadra desta cidade que o chefe de Governo telefonou pedindo a libertação de Ruby, detida por furto, pois, disse, esta era sobrinha do ex-Presidente do Egipto Mubarak e queria evitar uma crise diplomática.

Berlusconi, de 74 anos, nega as acusações e nunca compareceu nas sessões já realizadas.

Em paralelo, os advogados de Berlusconi puseram em marcha outro recurso, argumentando que por se tratar de um chefe de Governo que estava a evitar um "problema institucional" - ofender um familiar de Mubarak -, deve ser o Tribunal dos Ministros a avaliar as queixas.

Enquanto prossegue a guerra técnica entre Berlusconi e Milão, uma cidade que lhe é actualmente politicamente desfavorável, há outros processso contra o político e magnata dos media a avançar em tribunais italianos.

Ontem, realizou-se também com a ausência de Berlusconi uma sessão do julgamento do caso Mills. Nos anos de 1990, Berlusconi terá pago 600 mil euros a um advogado para alterar depoimentos a seu favor num julgamento em que foi absolvido.

Outros processo em curso são o Mediatrade (suspeita de apropriação indevida e fraude fiscal) e o Mediaset (fraude fiscal).

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