Jürgen Stark a favor da compra de dívida grega no mercado pelo FEEF

22-07-2011
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Se o fundo, um dos mecanismos que garante o financiamento aos países resgatados pela zona euro, comprasse obrigações gregas a preços mais baixos aos que são hoje praticados nos mercados secundários, o sector privado deixaria de recuperar a integralidade nominal dos seus títulos, explicou, numa entrevista ao jornal alemão Börsen Zeitung, citada pela agência AFP.

Numa declaração que frisou ser de carácter pessoal, Stark disse não ver risco de corte da nota de risco da dívida grega (pelas agência se rating) se os investidores vendessem as obrigações de forma voluntária, garantindo-lhes o FEEF a maturidade da dívida.

Citado pela agência Bloomberg, Stark pediu ainda aos líderes europeus “um sinal claro aos mercados” sobre os termos do segundo pacote de assistência financeiro à Grécia, mas o diferendo no interior da zona euro quanto à questão grega corre o risco de não ser solucionado na cimeira extraordinária de líderes na cimeira de amanhã em Bruxelas.

O BCE discorda da proposta alemã de envolver o sector financeiro privado no segundo resgate a Atenas – através do prolongamento da maturidade de parte dos títulos detidos pelas instituições financeiras em obrigações gregas. Mas a chanceler alemã não cede da sua posição e, apesar de hoje o seu porta-voz se ter mostrado confiante numa solução, a própria Angela Merkel avisou ontem que do encontro não deverão surgir “avanços espectaculares”.

Para Jürgen Stark, uma solução para a Grécia “continua a [ser vista como] a primeira linha de defesa” do euro. Do lado do BCE admite-se uma hipótese foi também hoje defendida pela ministra espanhola da Economia e Finanças, Elena Salgado: a flexibilização do FEFF.

O redesenho das funções do FEEF – uma medida que vem sendo adiada pelos chefes de Estado e de Governo da zona euro – abriria caminho à compra de dívida nos mercados secundários, onde as taxas de juro nos principais prazos mais do que triplicaram face há um ano, defendeu Stark.

Se o fundo, um dos mecanismos que garante o financiamento aos países resgatados pela zona euro, comprasse obrigações gregas a preços mais baixos aos que são hoje praticados nos mercados secundários, o sector privado deixaria de recuperar a integralidade nominal dos seus títulos, explicou, numa entrevista ao jornal alemão Börsen Zeitung, citada pela agência AFP.

Numa declaração que frisou ser de carácter pessoal, Stark disse não ver risco de corte da nota de risco da dívida grega (pelas agência se rating) se os investidores vendessem as obrigações de forma voluntária, garantindo-lhes o FEEF a maturidade da dívida.

Citado pela agência Bloomberg, Stark pediu ainda aos líderes europeus “um sinal claro aos mercados” sobre os termos do segundo pacote de assistência financeiro à Grécia, mas o diferendo no interior da zona euro quanto à questão grega corre o risco de não ser solucionado na cimeira extraordinária de líderes na cimeira de amanhã em Bruxelas.

O BCE discorda da proposta alemã de envolver o sector financeiro privado no segundo resgate a Atenas – através do prolongamento da maturidade de parte dos títulos detidos pelas instituições financeiras em obrigações gregas. Mas a chanceler alemã não cede da sua posição e, apesar de hoje o seu porta-voz se ter mostrado confiante numa solução, a própria Angela Merkel avisou ontem que do encontro não deverão surgir “avanços espectaculares”.

Para Jürgen Stark, uma solução para a Grécia “continua a [ser vista como] a primeira linha de defesa” do euro. Do lado do BCE admite-se uma hipótese foi também hoje defendida pela ministra espanhola da Economia e Finanças, Elena Salgado: a flexibilização do FEFF.

O redesenho das funções do FEEF – uma medida que vem sendo adiada pelos chefes de Estado e de Governo da zona euro – abriria caminho à compra de dívida nos mercados secundários, onde as taxas de juro nos principais prazos mais do que triplicaram face há um ano, defendeu Stark.

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