CIA tentou obter ADN da família de Bin Laden com falsa campanha de vacinação

12-07-2011
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O diário britânico adianta que a CIA recrutou um médico paquistanês para levar a cabo uma falsa campanha de vacinação contra a hepatite B na cidade onde se julgava estar escondido o Bin Laden. A notícia dá conta ainda de que esta campanha teve início em Março deste ano na zona mais pobre de Abbottabad, de modo a parecer mais autêntica, segundo declarações de oficiais e residentes locais do Paquistão e dos Estados Unidos àquele jornal.

De acordo com a investigação hoje publicada, o objectivo desta operação era obter amostras de ADN de membros da família de Bin Laden, com vista a compará-las com as amostras de uma irmã, que morreu em Boston, em 2010. Shakil Afridi, o médico que alegadamente colaborou com os agentes da CIA, foi detido pelos serviços secretos do Paquistão, no âmbito de uma investigação para averiguar os contornos do raide que culminou na morte de Bin Laden em Abbottabad.

As autoridades paquistanesas recusaram-se a comentar oficialmente a detenção do médico. No entanto, de acordo com o Guardian, um militar paquistanês de alta patente abordou o caso em jeito de pergunta retórica: «Que país não deteria alguém que colaborasse com um serviço de espionagem estrangeiro?»

Esta novidade é conhecida após o chefe do governo da Casa Branca, William Daley, ter admitido à televisão ABC que o raide que matou Osama Bin Laden deteriorou as relações entre Islamabad e Washington.

As autoridades paquistanesas interpretaram o raide como uma violação à soberania territorial do país e uma das consequências da operação secreta norte-americana foi a expulsão de conselheiros militares norte-americanos do país.

Também hoje o Comité Internacional da Cruz Vermelha veio alertar para o facto de a violência se ter agravado no Paquistão desde a morte de Bin Laden, tendo crescido o clima de suspeição em torno dos estrangeiros no país.

Até ao momento, a CIA recusou-se a comentar a notícia do The Guardian.

O diário britânico adianta que a CIA recrutou um médico paquistanês para levar a cabo uma falsa campanha de vacinação contra a hepatite B na cidade onde se julgava estar escondido o Bin Laden. A notícia dá conta ainda de que esta campanha teve início em Março deste ano na zona mais pobre de Abbottabad, de modo a parecer mais autêntica, segundo declarações de oficiais e residentes locais do Paquistão e dos Estados Unidos àquele jornal.

De acordo com a investigação hoje publicada, o objectivo desta operação era obter amostras de ADN de membros da família de Bin Laden, com vista a compará-las com as amostras de uma irmã, que morreu em Boston, em 2010. Shakil Afridi, o médico que alegadamente colaborou com os agentes da CIA, foi detido pelos serviços secretos do Paquistão, no âmbito de uma investigação para averiguar os contornos do raide que culminou na morte de Bin Laden em Abbottabad.

As autoridades paquistanesas recusaram-se a comentar oficialmente a detenção do médico. No entanto, de acordo com o Guardian, um militar paquistanês de alta patente abordou o caso em jeito de pergunta retórica: «Que país não deteria alguém que colaborasse com um serviço de espionagem estrangeiro?»

Esta novidade é conhecida após o chefe do governo da Casa Branca, William Daley, ter admitido à televisão ABC que o raide que matou Osama Bin Laden deteriorou as relações entre Islamabad e Washington.

As autoridades paquistanesas interpretaram o raide como uma violação à soberania territorial do país e uma das consequências da operação secreta norte-americana foi a expulsão de conselheiros militares norte-americanos do país.

Também hoje o Comité Internacional da Cruz Vermelha veio alertar para o facto de a violência se ter agravado no Paquistão desde a morte de Bin Laden, tendo crescido o clima de suspeição em torno dos estrangeiros no país.

Até ao momento, a CIA recusou-se a comentar a notícia do The Guardian.

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