PCP exige aumento imediato do salário mínimo para 500 euros

08-07-2011
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Em conferência de imprensa, na Assembleia da República, o deputado comunista Jorge Machado referiu que o projecto de resolução da sua bancada visa a concretização de um compromisso eleitoral assumido pelo PCP no sentido de aumentar o salário mínimo para 500 euros “imediatamente” e em 2013 para os 600 euros.

“Consideramos que esta medida não só é justa como absolutamente fundamental para a dinamização da nossa economia. O próprio Governo reconhece que temos um plano de emergência social para concretizar e, se estamos nesta situação, então, em primeira instância, temos de aumentar o salário mínimo nacional, que é fundamental para atacar os problemas de pobreza existente no país”, sustentou Jorge Machado.

Segundo o deputado do PCP, será “inaceitável que o Governo dê o dito por não dito, não cumpra o que foi acordado [em concertação social] no que respeita à evolução do salário mínimo, que deveria já estar em 500 euros em 2011”.

“Se o salário mínimo tivesse acompanhado sempre a evolução do índice de preços do consumidor até hoje, já em 2005 estaria em 500 euros. Portanto, temos mais de cinco anos de atraso relativamente a esta exigência de aumento do salário mínimo”, apontou.

Interrogado se o PCP considera exequível um aumento do salário mínimo na actual conjuntura financeira do país, Jorge Machado contrapôs que o caminho proposto no memorando da troika “conduz a resultados desastrosos”.

“Se não bastasse o exemplo grego, bastaria ver a recente colocação da nossa dívida no nível de lixo. É preciso dar um murro na mesa e inverter as políticas, dinamizando a nossa economia por via do aumento do consumo e o salário mínimo tem esse papel fundamental”, respondeu o deputado do PCP.

Jorge Machado frisou ainda que, quando o salário mínimo aumentou 25 euros, “teve um impacto nas empresas de 1,33 por cento ao nível dos custos de produção”.

“É um custo insignificante mas que afecta 500 mil trabalhadores”, apontou.

Em conferência de imprensa, na Assembleia da República, o deputado comunista Jorge Machado referiu que o projecto de resolução da sua bancada visa a concretização de um compromisso eleitoral assumido pelo PCP no sentido de aumentar o salário mínimo para 500 euros “imediatamente” e em 2013 para os 600 euros.

“Consideramos que esta medida não só é justa como absolutamente fundamental para a dinamização da nossa economia. O próprio Governo reconhece que temos um plano de emergência social para concretizar e, se estamos nesta situação, então, em primeira instância, temos de aumentar o salário mínimo nacional, que é fundamental para atacar os problemas de pobreza existente no país”, sustentou Jorge Machado.

Segundo o deputado do PCP, será “inaceitável que o Governo dê o dito por não dito, não cumpra o que foi acordado [em concertação social] no que respeita à evolução do salário mínimo, que deveria já estar em 500 euros em 2011”.

“Se o salário mínimo tivesse acompanhado sempre a evolução do índice de preços do consumidor até hoje, já em 2005 estaria em 500 euros. Portanto, temos mais de cinco anos de atraso relativamente a esta exigência de aumento do salário mínimo”, apontou.

Interrogado se o PCP considera exequível um aumento do salário mínimo na actual conjuntura financeira do país, Jorge Machado contrapôs que o caminho proposto no memorando da troika “conduz a resultados desastrosos”.

“Se não bastasse o exemplo grego, bastaria ver a recente colocação da nossa dívida no nível de lixo. É preciso dar um murro na mesa e inverter as políticas, dinamizando a nossa economia por via do aumento do consumo e o salário mínimo tem esse papel fundamental”, respondeu o deputado do PCP.

Jorge Machado frisou ainda que, quando o salário mínimo aumentou 25 euros, “teve um impacto nas empresas de 1,33 por cento ao nível dos custos de produção”.

“É um custo insignificante mas que afecta 500 mil trabalhadores”, apontou.

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