Multidão em protesto reúne-se na Praça Tahrir no Cairo

08-07-2011
marcar artigo

Nos últimos dias têm decorrido várias demonstrações anti-governamentais, algumas culminando em confrontos, devido ao forte descontentamento dos egípcios pela lentidão na transição política, que tem vindo a durar desde a deposição do Presidente Hosni Mubarak, em Fevereiro deste ano, e por causa da decisão judicial em libertar sob fiança vários polícias acusados da morte de 17 pessoas.

A população começou a chegar a Tahrir durante a noite para montar as tendas, tendo mesmo orientado o trânsito no lugar da polícia, a qual concordou em manter-se longe para evitar conflitos, permanecendo nas ruas laterais.

Os manifestantes estão determinados em permanecer no local até que as suas exigências sejam cumpridas e a sua inflexibilidade revê-se no número de tendas que estão no local. Alguns deles, afirmam mesmo que planeiam permanecer na praça durante 18 dias, tal como na revolução de Fevereiro que pôs fim às três décadas do regime de Mubarak.

No dia 2 de Julho, homens armados atacaram protestantes na Tahrir. Um grupo chamado Coligação 25 de Janeiro fez uma série de exigências, entre elas a saída do chefe de segurança do Cairo e a realização de uma investigação sobre a violência nas manifestações.

O grupo, cujo nome se deve aos protestos anti-governamentais que começaram no início deste ano, também exigiu a libertação dos manifestantes presos após as contestações. O chefe militar do governo provisório tem estado a processar uma série de ex-funcionários da Administração de Mubarak, acusados de terem ordenado às forças de segurança que disparassem sobre os protestantes. Pelo menos 25 funcionários foram chamados ao Tribunal Criminal do Cairo, incluindo membros do parlamento, empresários e membros do Partido Nacional Democrata (NDP). Entre os suspeitos encontram-se Safwat el-Sharif, do Conselho de Shura, e Fathi Suror, antigo presidente do Parlamento egípcio.

Pelo menos um polícia foi indiciado pela morte de 20 pessoas durante o protesto de 28 de Janeiro, e condenado à morte. Mubarak deverá apresentar-se no Tribunal Criminal do Cairo a 3 de Agosto para responder a acusações de corrupção e também pelas mortes dos confrontos de Fevereiro.

Entretanto, o movimento de oposição do Egipto, a Irmandade Muçulmana, assegurou a sua presença no centro do Cairo. "A lei está acima de todos, e a justiça tem que prevalecer sobre todas as pessoas, jovens e velhos", disse um dos membros do grupo, Mahmoud Ghzolan.

Contudo, John Leyne, jornalista da BBC, afirma que outros egípcios opõem-se à onda contínua de protestos e pedem apenas um regresso à normalidade e à ordem, assim como a recuperação da economia. As eleições estão marcadas para Setembro.

Nos últimos dias têm decorrido várias demonstrações anti-governamentais, algumas culminando em confrontos, devido ao forte descontentamento dos egípcios pela lentidão na transição política, que tem vindo a durar desde a deposição do Presidente Hosni Mubarak, em Fevereiro deste ano, e por causa da decisão judicial em libertar sob fiança vários polícias acusados da morte de 17 pessoas.

A população começou a chegar a Tahrir durante a noite para montar as tendas, tendo mesmo orientado o trânsito no lugar da polícia, a qual concordou em manter-se longe para evitar conflitos, permanecendo nas ruas laterais.

Os manifestantes estão determinados em permanecer no local até que as suas exigências sejam cumpridas e a sua inflexibilidade revê-se no número de tendas que estão no local. Alguns deles, afirmam mesmo que planeiam permanecer na praça durante 18 dias, tal como na revolução de Fevereiro que pôs fim às três décadas do regime de Mubarak.

No dia 2 de Julho, homens armados atacaram protestantes na Tahrir. Um grupo chamado Coligação 25 de Janeiro fez uma série de exigências, entre elas a saída do chefe de segurança do Cairo e a realização de uma investigação sobre a violência nas manifestações.

O grupo, cujo nome se deve aos protestos anti-governamentais que começaram no início deste ano, também exigiu a libertação dos manifestantes presos após as contestações. O chefe militar do governo provisório tem estado a processar uma série de ex-funcionários da Administração de Mubarak, acusados de terem ordenado às forças de segurança que disparassem sobre os protestantes. Pelo menos 25 funcionários foram chamados ao Tribunal Criminal do Cairo, incluindo membros do parlamento, empresários e membros do Partido Nacional Democrata (NDP). Entre os suspeitos encontram-se Safwat el-Sharif, do Conselho de Shura, e Fathi Suror, antigo presidente do Parlamento egípcio.

Pelo menos um polícia foi indiciado pela morte de 20 pessoas durante o protesto de 28 de Janeiro, e condenado à morte. Mubarak deverá apresentar-se no Tribunal Criminal do Cairo a 3 de Agosto para responder a acusações de corrupção e também pelas mortes dos confrontos de Fevereiro.

Entretanto, o movimento de oposição do Egipto, a Irmandade Muçulmana, assegurou a sua presença no centro do Cairo. "A lei está acima de todos, e a justiça tem que prevalecer sobre todas as pessoas, jovens e velhos", disse um dos membros do grupo, Mahmoud Ghzolan.

Contudo, John Leyne, jornalista da BBC, afirma que outros egípcios opõem-se à onda contínua de protestos e pedem apenas um regresso à normalidade e à ordem, assim como a recuperação da economia. As eleições estão marcadas para Setembro.

marcar artigo