Nomeações

27-01-2012
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A primeira promessa mentirosa de todos os governos, cunhada por António Guterres, é o “no jobs for the boys”. Mas a declaração não é só mentirosa, é estúpida.

Não nomear uma maioria de assessores de confiança política para os gabinetes do governo, é como colocar o Benfica a jogar com uma maioria de jogadores sportinguistas. Também não me parece extraordinário que a mesma lógica se utilize como critério nas nomeações para a CGD. Para ser sincero incomoda-me muito mais a cultura de partilha do pote que Luís Filipe Menezes enunciava quando, na oposição (ver aqui e aqui), reivindicava para o PSD a liderança da CGD que, aliás, veio a conseguir com Faria de Oliveira.

Contudo, a nomeação de Rui Machete para vice-presidente da Assembleia Geral da Caixa Geral de Depósitos, é grotesca. Machete, entre 2007 e 2009, foi presidente da Sociedade Lusa de Negócios, proprietária do BPN, organização mafiosa que lesou gravemente o Estado. Para avaliar a sua gestão só há duas hipóteses. Ou foi desatenta ou colaborante. Num e noutro caso, demonstrou que não serve para defender o interesse público, devendo ficar bem longe do pote.

A primeira promessa mentirosa de todos os governos, cunhada por António Guterres, é o “no jobs for the boys”. Mas a declaração não é só mentirosa, é estúpida.

Não nomear uma maioria de assessores de confiança política para os gabinetes do governo, é como colocar o Benfica a jogar com uma maioria de jogadores sportinguistas. Também não me parece extraordinário que a mesma lógica se utilize como critério nas nomeações para a CGD. Para ser sincero incomoda-me muito mais a cultura de partilha do pote que Luís Filipe Menezes enunciava quando, na oposição (ver aqui e aqui), reivindicava para o PSD a liderança da CGD que, aliás, veio a conseguir com Faria de Oliveira.

Contudo, a nomeação de Rui Machete para vice-presidente da Assembleia Geral da Caixa Geral de Depósitos, é grotesca. Machete, entre 2007 e 2009, foi presidente da Sociedade Lusa de Negócios, proprietária do BPN, organização mafiosa que lesou gravemente o Estado. Para avaliar a sua gestão só há duas hipóteses. Ou foi desatenta ou colaborante. Num e noutro caso, demonstrou que não serve para defender o interesse público, devendo ficar bem longe do pote.

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