Líder das mulheres socialistas demite-se

23-07-2015
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A presidente das mulheres socialistas, Isabel Coutinho, demitiu-se do cargo, esta quinta-feira, por entender que o Departamento que dirige não tem sido "merecedor do necessário respeito institucional por parte do secretário-geral" do PS, António Costa, o que, no seu entender, a "impede de poder continuar a exercer as funções" para as quais foi eleita.

Num comunicado dirigido à comunicação social, Isabel Coutinho concluiu: "Não posso, nem quero, ser parte de um projeto político que entende ser aceitável que órgãos eleitos, que têm trabalhado de forma leal e empenhada, sejam ignorados e desrespeitados por viverem a sua militância de forma livre."

Em causa estão, segundo afirma a presidente demissionária, vários momentos "em que a representatividade institucional [do Departamento Nacional das Mulheres Socialistas] não foi respeitada", mas também o "processo de feitura das listas à Assembleia da República" que, segundo Isabel Coutinho, "é inaceitável". A presidente do DNMS foi excluída das listas e entre os seguristas esse facto é apontado pelo apoio que manifestou ao anterior líder, António José Seguro, nas eleições primárias.

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O comunicado começa por recordar que foi eleita há ano e meio com "cerca de 80% das mulheres que constituem o Departamento". "Volvido cerca de um ano e meio sobre as eleições do Departamento Nacional das Mulheres Socialistas, é hoje chegado o momento de pôr termo ao mandato que as mulheres socialistas democraticamente me conferiram. Apesar de ter afirmado que não o fazia, na defesa intransigente do Departamento Nacional das Mulheres Socialistas e no respeito pelo mandato conferido pelas eleições, não encontro neste momento e mediante o desrespeito demonstrado, qualquer sentido para manter a liderança", atirou Isabel Coutinho.

[notícia atualizada: erradamente escreveu-se Leonor Coutinho em duas passagens da notícia, que foi inicialmente ilustrada com uma fotografia da antiga deputada do PS.]

A presidente das mulheres socialistas, Isabel Coutinho, demitiu-se do cargo, esta quinta-feira, por entender que o Departamento que dirige não tem sido "merecedor do necessário respeito institucional por parte do secretário-geral" do PS, António Costa, o que, no seu entender, a "impede de poder continuar a exercer as funções" para as quais foi eleita.

Num comunicado dirigido à comunicação social, Isabel Coutinho concluiu: "Não posso, nem quero, ser parte de um projeto político que entende ser aceitável que órgãos eleitos, que têm trabalhado de forma leal e empenhada, sejam ignorados e desrespeitados por viverem a sua militância de forma livre."

Em causa estão, segundo afirma a presidente demissionária, vários momentos "em que a representatividade institucional [do Departamento Nacional das Mulheres Socialistas] não foi respeitada", mas também o "processo de feitura das listas à Assembleia da República" que, segundo Isabel Coutinho, "é inaceitável". A presidente do DNMS foi excluída das listas e entre os seguristas esse facto é apontado pelo apoio que manifestou ao anterior líder, António José Seguro, nas eleições primárias.

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O comunicado começa por recordar que foi eleita há ano e meio com "cerca de 80% das mulheres que constituem o Departamento". "Volvido cerca de um ano e meio sobre as eleições do Departamento Nacional das Mulheres Socialistas, é hoje chegado o momento de pôr termo ao mandato que as mulheres socialistas democraticamente me conferiram. Apesar de ter afirmado que não o fazia, na defesa intransigente do Departamento Nacional das Mulheres Socialistas e no respeito pelo mandato conferido pelas eleições, não encontro neste momento e mediante o desrespeito demonstrado, qualquer sentido para manter a liderança", atirou Isabel Coutinho.

[notícia atualizada: erradamente escreveu-se Leonor Coutinho em duas passagens da notícia, que foi inicialmente ilustrada com uma fotografia da antiga deputada do PS.]

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