O Acidental: A cupidez sindical

03-07-2011
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1. Há dias, uma grande amiga pergunta-me:- Quais serão os fundamentos ideológicos de um sindicato de professores que faz uma greve em época de exame?Não achei resposta. Porque não há resposta para esta pergunta. A coisa é mais simples: o fundamento desta greve é simples cobiça humana; amor pelo “tacho”; incapacidade de ser-se cidadão. 2. A base “ideológica” destes sindicatos é o “tacho”. Estes sindicatos, que dominam o ministério da educação, representam o pior que há em Portugal: corporações que dizem fazer o “bem”, quando na verdade são o cancro de Portugal. Está gente já nem sequer se preocupa em disfarçar. Em época de exames, fazem uma greve!!! Como dizia Sarsfield Cabral, isto é completo e absoluto descaramento. Descaramento que mereceria uma resposta mais séria do governo. Dou um exemplo: há dias, Freitas do Amaral disse qualquer coisa como isto (sobre uma hipotética greve de funcionários do seu ministério): - Vão fazer greve? Pois que façam, mas isto não fica assim. Isto é fazer política. Isto é agir com legitimidade democrática. Gostaria de ter ouvido semelhante raspanete de Sócrates perante a afronta desta gente sem vergonha. Sem vergonha, sim senhora: os sindicatos gozaram com os alunos e, sobretudo, com os pais dos alunos, ou seja, com os cidadãos que pagam os impostos que servem de base para o imerecido salário da maioria dos professores do secundário. Pois. É que o ensino do secundário não está feito para os alunos, mas para o conforto dos professores. 3. Estas corporações não lidam bem com a legitimidade democrática. Só vêem legitimidade nos seus interesses corporativos. Estas corporações podem guinchar à vontade. Estão no seu direito. Mas o governo democraticamente eleito tem o dever de abafar esse “guincho” com um “grito” de legitimidade democrática, que também seria o grito dos cidadãos que estão fartos de serem gozados por gente sem vergonha. 4. Uma pergunta aos jovens professores (aqueles que estão desempregados ou que saltam de escola em escola todos os anos): para quando a revolta contra estes sindicatos que defendem a mediocridade instalada? [Henrique Raposo]

1. Há dias, uma grande amiga pergunta-me:- Quais serão os fundamentos ideológicos de um sindicato de professores que faz uma greve em época de exame?Não achei resposta. Porque não há resposta para esta pergunta. A coisa é mais simples: o fundamento desta greve é simples cobiça humana; amor pelo “tacho”; incapacidade de ser-se cidadão. 2. A base “ideológica” destes sindicatos é o “tacho”. Estes sindicatos, que dominam o ministério da educação, representam o pior que há em Portugal: corporações que dizem fazer o “bem”, quando na verdade são o cancro de Portugal. Está gente já nem sequer se preocupa em disfarçar. Em época de exames, fazem uma greve!!! Como dizia Sarsfield Cabral, isto é completo e absoluto descaramento. Descaramento que mereceria uma resposta mais séria do governo. Dou um exemplo: há dias, Freitas do Amaral disse qualquer coisa como isto (sobre uma hipotética greve de funcionários do seu ministério): - Vão fazer greve? Pois que façam, mas isto não fica assim. Isto é fazer política. Isto é agir com legitimidade democrática. Gostaria de ter ouvido semelhante raspanete de Sócrates perante a afronta desta gente sem vergonha. Sem vergonha, sim senhora: os sindicatos gozaram com os alunos e, sobretudo, com os pais dos alunos, ou seja, com os cidadãos que pagam os impostos que servem de base para o imerecido salário da maioria dos professores do secundário. Pois. É que o ensino do secundário não está feito para os alunos, mas para o conforto dos professores. 3. Estas corporações não lidam bem com a legitimidade democrática. Só vêem legitimidade nos seus interesses corporativos. Estas corporações podem guinchar à vontade. Estão no seu direito. Mas o governo democraticamente eleito tem o dever de abafar esse “guincho” com um “grito” de legitimidade democrática, que também seria o grito dos cidadãos que estão fartos de serem gozados por gente sem vergonha. 4. Uma pergunta aos jovens professores (aqueles que estão desempregados ou que saltam de escola em escola todos os anos): para quando a revolta contra estes sindicatos que defendem a mediocridade instalada? [Henrique Raposo]

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