O Acidental: Gabriel, o Pensador

02-07-2011
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Sim, Gabriel Silva, eu também gostaria muito de uma redução da despesa. Mas acho que você está a ser assim um bocadinho mal intencionado. Se for ver os arquivos d’O Acidental terá oportunidade de constatar como já por mais do que uma vez disse que o grande objectivo financeiro e económico nacional deveria ser o de reduzir a despesa pública. Se bem me lembro disse mesmo que essa é a única maneira de Portugal deixar de ser o país meio-socialista que ainda é. Aliás, eu até lhe digo o que é que preferia mesmo: redução da despesa, redução do IRC e redução do IRS. Isso é que era bom. Isso e os Beatles voltarem a reunir-se. Mas estamos aqui a falar de um governo que vai durar dois anos, que vai querer tomar medidas rápidas e não vai poder cortar nas despesas. Leia bem o texto: o raciocínio é feito na base:
1) de que a despesa está a aumentar sem que neste exacto momento o governo possa fazer nada – a não ser cortando a eito em coisas que não garantem baixo crescimento da despesa no futuro;
2) de que o ministro quer cortar impostos.
Nestas circunstâncias, querendo mesmo cortar impostos (e podendo, convém lembrar), o melhor é fazê-lo no IRC.
[Luciano Amaral]

Sim, Gabriel Silva, eu também gostaria muito de uma redução da despesa. Mas acho que você está a ser assim um bocadinho mal intencionado. Se for ver os arquivos d’O Acidental terá oportunidade de constatar como já por mais do que uma vez disse que o grande objectivo financeiro e económico nacional deveria ser o de reduzir a despesa pública. Se bem me lembro disse mesmo que essa é a única maneira de Portugal deixar de ser o país meio-socialista que ainda é. Aliás, eu até lhe digo o que é que preferia mesmo: redução da despesa, redução do IRC e redução do IRS. Isso é que era bom. Isso e os Beatles voltarem a reunir-se. Mas estamos aqui a falar de um governo que vai durar dois anos, que vai querer tomar medidas rápidas e não vai poder cortar nas despesas. Leia bem o texto: o raciocínio é feito na base:
1) de que a despesa está a aumentar sem que neste exacto momento o governo possa fazer nada – a não ser cortando a eito em coisas que não garantem baixo crescimento da despesa no futuro;
2) de que o ministro quer cortar impostos.
Nestas circunstâncias, querendo mesmo cortar impostos (e podendo, convém lembrar), o melhor é fazê-lo no IRC.
[Luciano Amaral]

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