O Acidental: Contra Todas as Torturas

30-06-2011
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O “Público” de 13 de Maio de 2004 revela as torturas infligidas a presos políticos no nosso país em 1975. Grande parte delas teve lugar no RALIS e no Regimento da Polícia Militar, ambas na vanguarda da “revolução socialista”. Em 1976, foi criada uma “Comissão de Averiguação de Violências sobre Presos Sujeitos às Autoridades Militares”, a qual publicou um relatório sobre as suas averiguações.
No Prólogo escrito pelo então Presidente da República, Costa Gomes, afirma-se que “Portugal viu-se numa situação de Não-Direito, onde as mais desregradas, sórdidas e desencontradas paixões humanas deram campo ao exercício tumultuário do aviltamento colectivo”.
Acrescenta-se ainda que a esta situação “patenteia a vertigem ou a antecâmara do Estado Totalitário Moderno”. Estas acusações são, politicamente, muito graves. Não vale a pena descrever as torturas e as sevícias infligidas aos presos (estão descritas no “Público” de 13 de Maio de 2004 e no Independente de 14 de Maio de 2004).
Vejam as imagens chocantes que chegam do Iraque e percebem o que se passou em Portugal em 1975. No entanto, nenhum responsável político ou militar foi punido pelo que aconteceu. Quando se comemoram os trinta anos do 25 de Abril, temos o direito de saber o que aconteceu. Queremos saber se houve envolvimento dos responsáveis do MFA e dos dirigentes das forças políticas de extrema-esquerda. Como muitos disseram a propósito do Iraque – e nós concordamos – estas situações não podem acontecer num Estado democrático. Quem foram os responsáveis e onde estão eles hoje?
“O Acidental” lançou um abaixo-assinado para exigir que se saiba toda a verdade sobre as torturas de 1975. Apela igualmente às vítimas das torturas que contem o que aconteceu. Está na altura de se fazer a justiça que sempre lhes foi negada. Assine também.

O “Público” de 13 de Maio de 2004 revela as torturas infligidas a presos políticos no nosso país em 1975. Grande parte delas teve lugar no RALIS e no Regimento da Polícia Militar, ambas na vanguarda da “revolução socialista”. Em 1976, foi criada uma “Comissão de Averiguação de Violências sobre Presos Sujeitos às Autoridades Militares”, a qual publicou um relatório sobre as suas averiguações.
No Prólogo escrito pelo então Presidente da República, Costa Gomes, afirma-se que “Portugal viu-se numa situação de Não-Direito, onde as mais desregradas, sórdidas e desencontradas paixões humanas deram campo ao exercício tumultuário do aviltamento colectivo”.
Acrescenta-se ainda que a esta situação “patenteia a vertigem ou a antecâmara do Estado Totalitário Moderno”. Estas acusações são, politicamente, muito graves. Não vale a pena descrever as torturas e as sevícias infligidas aos presos (estão descritas no “Público” de 13 de Maio de 2004 e no Independente de 14 de Maio de 2004).
Vejam as imagens chocantes que chegam do Iraque e percebem o que se passou em Portugal em 1975. No entanto, nenhum responsável político ou militar foi punido pelo que aconteceu. Quando se comemoram os trinta anos do 25 de Abril, temos o direito de saber o que aconteceu. Queremos saber se houve envolvimento dos responsáveis do MFA e dos dirigentes das forças políticas de extrema-esquerda. Como muitos disseram a propósito do Iraque – e nós concordamos – estas situações não podem acontecer num Estado democrático. Quem foram os responsáveis e onde estão eles hoje?
“O Acidental” lançou um abaixo-assinado para exigir que se saiba toda a verdade sobre as torturas de 1975. Apela igualmente às vítimas das torturas que contem o que aconteceu. Está na altura de se fazer a justiça que sempre lhes foi negada. Assine também.

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