O Acidental: Resposta rápida mas quase imediata

25-01-2012
marcar artigo

Assim de repente, Rodrigo, estou a ver mil e uma diferentes funções a que o Estado se deveria dedicar com acrescida utilidade e lucro para todos, abstendo-se porém de interferir no que diz apenas respeito à esfera privada dos cidadãos. Garantir o bem-estar da comunidade não quer dizer intervir permanentemente na vida da comunidade. Garantir o bem-estar da comunidade é permitir que cada um dos indivíduos dessa mesma comunidade tenha a liberdade de escolher o sistema de ensino ou de saúde que quer prosseguir; é não impor regimes únicos de segurança social; é permitir o fim do monopólio das empresas públicas no serviços que podem ser prestados pelos privados; é não atropelar constantemente a liberdade de iniciativa com legislação e burocracia entorpecedora. Garantir o bem-estar da comunidade, Rodrigo, não é definitivamente redistribuir a riqueza que foi criada por outros e não pertence ao Estado. Porque, como tu bem sabes, na maior parte dos casos, o Estado não sabe redistribuir, apenas consegue desperdiçar. E não venhas com esses argumentos dos mais pobres deixados ao abandono, porque nenhum liberal de direita defende tal barbaridade e sabe que aos mais pobres deve ser garantida a indispensável protecção social. Mas é precisamente a omnipresença do Estado na economia e na sociedade que impede que esse mesmo Estado se dedique a quem realmente precisa, que cumpra com alguma eficiência essa sua função essencial.[PPM]

Assim de repente, Rodrigo, estou a ver mil e uma diferentes funções a que o Estado se deveria dedicar com acrescida utilidade e lucro para todos, abstendo-se porém de interferir no que diz apenas respeito à esfera privada dos cidadãos. Garantir o bem-estar da comunidade não quer dizer intervir permanentemente na vida da comunidade. Garantir o bem-estar da comunidade é permitir que cada um dos indivíduos dessa mesma comunidade tenha a liberdade de escolher o sistema de ensino ou de saúde que quer prosseguir; é não impor regimes únicos de segurança social; é permitir o fim do monopólio das empresas públicas no serviços que podem ser prestados pelos privados; é não atropelar constantemente a liberdade de iniciativa com legislação e burocracia entorpecedora. Garantir o bem-estar da comunidade, Rodrigo, não é definitivamente redistribuir a riqueza que foi criada por outros e não pertence ao Estado. Porque, como tu bem sabes, na maior parte dos casos, o Estado não sabe redistribuir, apenas consegue desperdiçar. E não venhas com esses argumentos dos mais pobres deixados ao abandono, porque nenhum liberal de direita defende tal barbaridade e sabe que aos mais pobres deve ser garantida a indispensável protecção social. Mas é precisamente a omnipresença do Estado na economia e na sociedade que impede que esse mesmo Estado se dedique a quem realmente precisa, que cumpra com alguma eficiência essa sua função essencial.[PPM]

marcar artigo