O Acidental: Externalidades positivas II

03-07-2011
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Já alguém imaginou o que seria viver em Lisboa com a gasolina a 2,5 euros/litro? Quantos carros deixariam de estacionar na minha rua em segunda e terceira fila? Quanto desvalorizariam as acções da BRISA? Quanto custaria uma viagem de avião a Nova Iorque? Quanto se valorizaria o passeio a cavalo? Ou a carcaça feita em forno a lenha?
Num sentido, o mundo andaria um pouco para trás. Passaríamos a utilizar bicicleta na rua, abandonando de vez a do ginásio; o remo deixaria de ser Desporto para passar a modo de vida para os da margem Sul; as empresas de desodorizantes e sabonetes subiriam nas bolsas; deixava de se falar de Casa Pia; a leitura à luz de vela ressurgiria; as acções das empresas produtoras de cera aumentavam a cotação; as abelhas passariam a espécie protegida; as bebidas com álcool seriam usadas, de novo, para substituir o ar condicionado das famílias nouveau riche de Bragança, uma cidade que deixaria de poder contar com brasileiras para animar as noites dos homens solitários porque os donos dos lupanares deixariam de poder pagar a energia eléctrica usada para iluminar as noites longas de Trás-dos-Montes. Interessante. [VC]

Já alguém imaginou o que seria viver em Lisboa com a gasolina a 2,5 euros/litro? Quantos carros deixariam de estacionar na minha rua em segunda e terceira fila? Quanto desvalorizariam as acções da BRISA? Quanto custaria uma viagem de avião a Nova Iorque? Quanto se valorizaria o passeio a cavalo? Ou a carcaça feita em forno a lenha?
Num sentido, o mundo andaria um pouco para trás. Passaríamos a utilizar bicicleta na rua, abandonando de vez a do ginásio; o remo deixaria de ser Desporto para passar a modo de vida para os da margem Sul; as empresas de desodorizantes e sabonetes subiriam nas bolsas; deixava de se falar de Casa Pia; a leitura à luz de vela ressurgiria; as acções das empresas produtoras de cera aumentavam a cotação; as abelhas passariam a espécie protegida; as bebidas com álcool seriam usadas, de novo, para substituir o ar condicionado das famílias nouveau riche de Bragança, uma cidade que deixaria de poder contar com brasileiras para animar as noites dos homens solitários porque os donos dos lupanares deixariam de poder pagar a energia eléctrica usada para iluminar as noites longas de Trás-dos-Montes. Interessante. [VC]

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