O Acidental: Portugal Puff

01-07-2011
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Aprendemos na escola que um país, o nosso já agora, tem uma série de instituições que garantem a sua existência como um Estado. Os orgãos de soberania, as Forças Armadas, as forças de segurança, são a suposta espinha dorsal de um Estado, com obrigação de nos protegerem, de manter a democracia, de preservar as nossas liberdades.Ouvi hoje um sargento referir as declarações do Almirante CEMGFA como "isso é o entendimento do shôr almirante, o das associações é diferente". Como se esta afirmação não tivesse ainda abalado a confiança que um cidadão tem nas suas Forças Armadas, ouvi o mesmo sargento declarar que a união das FA está demonstrada na união das três associações nesta manifestação...Entendemos assim, e finalmente, a inutilidade dos Estados Maiores, pois podemos antes ter um secretariado nacional sindical militar que comande quem nos defende.Mas não ficamos por aqui. As forças de segurança manifestam-se - fardadas e armadas - contra um Parlamento eleito democraticamente e até mesmo um orgão de sobreania - o poder judicial - faz greve.Sem contar com um Presidente da República, com apelos lacrimejantes, e um Procurador, isolado e inoperante, resta apenas um Governo que vai de férias.País sem espinha dorsal, Estado com a soberania em greve. Portugal é um puff.[DBH]

Aprendemos na escola que um país, o nosso já agora, tem uma série de instituições que garantem a sua existência como um Estado. Os orgãos de soberania, as Forças Armadas, as forças de segurança, são a suposta espinha dorsal de um Estado, com obrigação de nos protegerem, de manter a democracia, de preservar as nossas liberdades.Ouvi hoje um sargento referir as declarações do Almirante CEMGFA como "isso é o entendimento do shôr almirante, o das associações é diferente". Como se esta afirmação não tivesse ainda abalado a confiança que um cidadão tem nas suas Forças Armadas, ouvi o mesmo sargento declarar que a união das FA está demonstrada na união das três associações nesta manifestação...Entendemos assim, e finalmente, a inutilidade dos Estados Maiores, pois podemos antes ter um secretariado nacional sindical militar que comande quem nos defende.Mas não ficamos por aqui. As forças de segurança manifestam-se - fardadas e armadas - contra um Parlamento eleito democraticamente e até mesmo um orgão de sobreania - o poder judicial - faz greve.Sem contar com um Presidente da República, com apelos lacrimejantes, e um Procurador, isolado e inoperante, resta apenas um Governo que vai de férias.País sem espinha dorsal, Estado com a soberania em greve. Portugal é um puff.[DBH]

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