O Acidental: I love the smell of authority in the morning

02-07-2011
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Hoje, num jornal nacional, uma jovem dirigente e ex-deputada do BE faz o elogio de Hugo Chávez (é no DN, não tem link). Dir-me-ão: “olha, Luciano, não ligues a isso, afinal quem é a Joana Amaral Dias?” Eu realmente não sei muito bem quem é a Joana Amaral Dias (apesar do nome aparentado), mas queria só notar um padrão recente no comportamento da Joana e dos seus amigos. Enquanto o seu parceiro Oliveira (aquele que faz parte da flora do Barnabé; por favor, notem o trocadilho: "oliveira…", "flora…") faz a execração pública de Fidel nas páginas do Combate Espesso, já Joana e o outro irmão Portas dedicam-se a enaltecer novos heróis: para Joana é Chávez, para Miguel é o Hezbollah. Deitam-se abaixo os velhos companheiros tornados indefensáveis, erguem-se novos, que ainda servem porque a maior parte das pessoas não sabe muito bem quem eles são. Pois Chávez e o Hezbollah são do piorzinho que para aí há: na Venezuela há milhares de presos políticos, há tortura sistemática, caminha-se para a falta de liberdade de imprensa, há fraude eleitoral (como no último referendo, coisa que entretanto se provou); e o Hezbollah é só uma das mais repugnantes organizações terroristas do Médio Oriente, responsável pela morte gratuita de milhares de pessoas e agente dos agradáveis regimes do Irão e da Síria.Como era de prever, não faltou muito para que a esquerda radical se voltasse a enamorar pelo autoritarismo e a violência política. A URSS, a China, a Albânia, Cuba são realmente o passado, coisas para os cotas dos anos 60. Preparem-se para as novas coqueluches. Como de costume, o espectáculo não vai ser bonito.[Luciano Amaral]

Hoje, num jornal nacional, uma jovem dirigente e ex-deputada do BE faz o elogio de Hugo Chávez (é no DN, não tem link). Dir-me-ão: “olha, Luciano, não ligues a isso, afinal quem é a Joana Amaral Dias?” Eu realmente não sei muito bem quem é a Joana Amaral Dias (apesar do nome aparentado), mas queria só notar um padrão recente no comportamento da Joana e dos seus amigos. Enquanto o seu parceiro Oliveira (aquele que faz parte da flora do Barnabé; por favor, notem o trocadilho: "oliveira…", "flora…") faz a execração pública de Fidel nas páginas do Combate Espesso, já Joana e o outro irmão Portas dedicam-se a enaltecer novos heróis: para Joana é Chávez, para Miguel é o Hezbollah. Deitam-se abaixo os velhos companheiros tornados indefensáveis, erguem-se novos, que ainda servem porque a maior parte das pessoas não sabe muito bem quem eles são. Pois Chávez e o Hezbollah são do piorzinho que para aí há: na Venezuela há milhares de presos políticos, há tortura sistemática, caminha-se para a falta de liberdade de imprensa, há fraude eleitoral (como no último referendo, coisa que entretanto se provou); e o Hezbollah é só uma das mais repugnantes organizações terroristas do Médio Oriente, responsável pela morte gratuita de milhares de pessoas e agente dos agradáveis regimes do Irão e da Síria.Como era de prever, não faltou muito para que a esquerda radical se voltasse a enamorar pelo autoritarismo e a violência política. A URSS, a China, a Albânia, Cuba são realmente o passado, coisas para os cotas dos anos 60. Preparem-se para as novas coqueluches. Como de costume, o espectáculo não vai ser bonito.[Luciano Amaral]

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