As "Noites Liberais" talvez te digam é para não te fechares numa redoma onde se idealiza um mundo em que as mulheres não abortam. Ou onde não existem homossexuais. Não se impõe, ao contrário do que tu pensas, qualquer cartilha sobre estes assuntos, porque eles pertencem à vida privada, como aliás escreve o João Miranda. Estes nem são os temas das "Noites", como tu deves saber. O primeiro foi sobre "A Direita e a Liberdade" - o segundo será sobre "A Direita e a Cultura". Não se faz também é outra coisa: fingir que o "problema" não existe e que não vale a pena estar preparado para o discutir. As "Noites à Direita" perguntam-te porque não estar preparado para discutir estes e outros temas. Não te dizem nunca "aborto porque sim". Nem pensar. Estás enganado até na caracterização do que generalizas como o "liberalismo versão de 2005", porque pelo menos no que às "Noites" dizem respeito, existem as mais diversas opiniões e posições sobre o aborto. Mas são apenas opiniões e posições pessoais. Na esmagadora maioria, que eu saiba, os promotores das "Noites" são contra o que chamas de "descriminalização do aborto". Nem sei exactamente o que pensam todos os organizadores sobre os casamentos homossexuais. Não nos fechamos é em barricadas irredutíveis e dogmáticas, que apenas servem para politizar estes "issues", tornando-os em bandeiras da esquerda e da extrema-esquerda, com cada julgamento de cada mulher por ter abortado a ser transformado num comício eleitoral para o BE ou para o PCP. Se falasses comigo, essa já poderia ser outra conversa, mas parece-me que desta vez não querias conversar só comigo. [PPM]PS. Sem linques porque aqui em minha casa dá-me muito trabalho e o texto recomendável do João Miranda está logo aqui em baixo, no poste de ENP.
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As "Noites Liberais" talvez te digam é para não te fechares numa redoma onde se idealiza um mundo em que as mulheres não abortam. Ou onde não existem homossexuais. Não se impõe, ao contrário do que tu pensas, qualquer cartilha sobre estes assuntos, porque eles pertencem à vida privada, como aliás escreve o João Miranda. Estes nem são os temas das "Noites", como tu deves saber. O primeiro foi sobre "A Direita e a Liberdade" - o segundo será sobre "A Direita e a Cultura". Não se faz também é outra coisa: fingir que o "problema" não existe e que não vale a pena estar preparado para o discutir. As "Noites à Direita" perguntam-te porque não estar preparado para discutir estes e outros temas. Não te dizem nunca "aborto porque sim". Nem pensar. Estás enganado até na caracterização do que generalizas como o "liberalismo versão de 2005", porque pelo menos no que às "Noites" dizem respeito, existem as mais diversas opiniões e posições sobre o aborto. Mas são apenas opiniões e posições pessoais. Na esmagadora maioria, que eu saiba, os promotores das "Noites" são contra o que chamas de "descriminalização do aborto". Nem sei exactamente o que pensam todos os organizadores sobre os casamentos homossexuais. Não nos fechamos é em barricadas irredutíveis e dogmáticas, que apenas servem para politizar estes "issues", tornando-os em bandeiras da esquerda e da extrema-esquerda, com cada julgamento de cada mulher por ter abortado a ser transformado num comício eleitoral para o BE ou para o PCP. Se falasses comigo, essa já poderia ser outra conversa, mas parece-me que desta vez não querias conversar só comigo. [PPM]PS. Sem linques porque aqui em minha casa dá-me muito trabalho e o texto recomendável do João Miranda está logo aqui em baixo, no poste de ENP.